quinta-feira, 26 de novembro de 2009

O carro que é uma ofensa!

Os magos do marketing automobilístico usam todos os argumentos para nos vender os seus produtos. Embora o indivíduo comum não tenha noção disso, há pequenos pormenores que podem fazer a diferença e levar o consumidor a optar por uma marca ou modelo em vez de outro. Existem diversos fatores que influenciam na decisão e os publicitários sabem-no bem. O nome do modelo é um deles.

O nome do modelo deve transmitir subliminarmente um conceito, um ideal, uma imagem que deverá cativar a preferência do público-alvo. Querem um bom exemplo? Porsche Carrera. Não necessita de explicações.

Mas há também os maus exemplos, nomes tão infelizes que tiveram de ser alterados em alguns países porque significam obscenidades. Nada disto aconteceria, porém, se os publicitários soubessem um pouco mais de línguas.


Os famosos Opel Ascona, que tanto sucesso obtiveram em provas de rally, embaraçaram frequentemente os seus proprietários portugueses e espanhóis na hora de dizerem o nome do modelo do seu automóvel.




Supomos que na Alemanha os responsáveis pelo batismo deviam ignorar as conotações genitais da palavra e se tenham sentido orgulhosos, uma vez que o nome prevaleceu durante várias gerações.

É de salientar que os alemães têm uma especial tendência para escolher nomes infelizes. Essa precaução evitaria que aparecessem modelos como o Mercedes Vito, que em sueco se refere aos órgãos genitais femininos.



Tal como este modelo e o da Opel, também o Honda Fitta foi batizado com a mesma palavra que é usada na Noruega para indicar a genitália feminina. É definitivamente uma obsessão. Mas os astutos japoneses não caíram no mesmo erro dos fabricantes alemães e o automóvel na Europa é comercializado com o pacífico nome de Jazz.



Sem fugir das zonas genitais mas, desta vez, no masculino, passamos ao Toyota Carina. Desta vez a tradicional astúcia oriental foi fintada, uma vez que karina em croata significa, popularmente, um pénis enorme.
 

 
E que diria o respeitável proprietário de um Buick LaCrosse se soubesse que o nome do modelo significa em francês "masturbação"?
 

 
 
Pajero, um dos modelos mais célebres da Mitsubishi, significa "masturbação", mas em espanhol, o que fez com que naquele país o nome fosse mudado para Montero, o que também não é grande coisa.
 

 
Para o fim ficou o mais infeliz de todos, o campeão do mau gosto: o Mazda LaPuta. Sabe-se que o nome deriva, na verdade, do livro As viagens de Gulliver, de Jonathan Swift, mas vão lá explicar isso a um latino...
 

 
Texto integral do obvious