O suplente de suplente (Em 2007, assumiu mandato no Senado Federal, na segunda suplência da vaga deixada por Sérgio Cabral Filho, titular que renunciou ao tomar posse como governador do Rio de Janeiro, e por Regis Fichtner Velasco, primeiro suplente que se licenciou do Senado para assumir uma das pastas do secretariado do Governo Cabral.) Paulo Duque (PMDB-RJ) tem uma visão peculiar sobre as atribuições do Conselho de (a)Ética do Senado.
Acha que não se trata de “órgão punitivo”. Para ele, o conselho “não pode se transformar em delegacia”.
Duque planejara festejar o Dia dos Pais num restaurante. Acabou evitando a vitrine. Recebeu os dois filhos no recôndito de seu apartamento.
Receio do ronco das ruas? “Ao contrário, fui cumprimentado. Ninguém me agrediu”, diz o senador sem voto.
Duque falou ao repórter Élcio Braga. No curso da entrevista, responsabilizou a mídia pelo calvário de Sarney.
“A opinião pública foi manuseada no Rio, Brasília, São Paulo e Minas Gerais contra o atual presidente da Casa. Era um tal de xingar o Sarney!”
Referiu-se à decisão de sepultar todas as ações movidas contra Sarney com naturalidade inaudita.
Disse que o presidente do conselho “tem o poder, só ele, de, apertando o botão, mandar a representação para o arquivo ou dar prosseguimento...”
“...Decidimos 11 processos. Apertei o botão”. Até os ácaros que infestam o carpete do Senado sabem que Duque agiu por encomenda.
Mas o salvador de Sarney anima-se a negar até o que parece inegável: “Ninguém me procurou. Palavra de honra. Tenho cara feia”.
Embora crivado de críticas, o soldado da milícia parlamentar de Renan Calheiros, não hesitou em engavetar também uma ação contra o general de sua tropa.
Acha que o líder do PMDB já arrostara demasiado padecimento. “O Renan já havia sido julgado. O caso dele chegou ao plenário, que é soberano”.
Duque parece orgulhoso de sua obra: “Acredito que essas decisões vão melhorar o Senado”.
Quanto à representação do PMDB contra o líder tucano Arthur Virgílio, simula mistério: “Não posso dizer o que vou fazer. Não seria justo fazer pré-julgamento”.
Duque diz ter desgostado da batalha retórica em que Renan chamou Tasso Jereissati de “coronel de merda” e foi chamado por ele de “cangaceiro de terceira categoria”.
Chega mesmo a considerar que “houve quebra de decoro em série” na fatídica sessão da última quinta-feira (6).
Dá de ombros, porém: “É preciso deixar claro que ali não é a Academia Brasileira de Letras, para se tomar chá”. É, faz sentido...
...Mas, se Duque fosse mais delegado e menos soldado, o plenário do Senado talvez não precisasse assumir as vezes de sucursal de boca de fumo do morro do Alemão.
Acha que não se trata de “órgão punitivo”. Para ele, o conselho “não pode se transformar em delegacia”.
Duque planejara festejar o Dia dos Pais num restaurante. Acabou evitando a vitrine. Recebeu os dois filhos no recôndito de seu apartamento.
Receio do ronco das ruas? “Ao contrário, fui cumprimentado. Ninguém me agrediu”, diz o senador sem voto.
Duque falou ao repórter Élcio Braga. No curso da entrevista, responsabilizou a mídia pelo calvário de Sarney.
“A opinião pública foi manuseada no Rio, Brasília, São Paulo e Minas Gerais contra o atual presidente da Casa. Era um tal de xingar o Sarney!”
Referiu-se à decisão de sepultar todas as ações movidas contra Sarney com naturalidade inaudita.
Disse que o presidente do conselho “tem o poder, só ele, de, apertando o botão, mandar a representação para o arquivo ou dar prosseguimento...”
“...Decidimos 11 processos. Apertei o botão”. Até os ácaros que infestam o carpete do Senado sabem que Duque agiu por encomenda.
Mas o salvador de Sarney anima-se a negar até o que parece inegável: “Ninguém me procurou. Palavra de honra. Tenho cara feia”.
Embora crivado de críticas, o soldado da milícia parlamentar de Renan Calheiros, não hesitou em engavetar também uma ação contra o general de sua tropa.
Acha que o líder do PMDB já arrostara demasiado padecimento. “O Renan já havia sido julgado. O caso dele chegou ao plenário, que é soberano”.
Duque parece orgulhoso de sua obra: “Acredito que essas decisões vão melhorar o Senado”.
Quanto à representação do PMDB contra o líder tucano Arthur Virgílio, simula mistério: “Não posso dizer o que vou fazer. Não seria justo fazer pré-julgamento”.
Duque diz ter desgostado da batalha retórica em que Renan chamou Tasso Jereissati de “coronel de merda” e foi chamado por ele de “cangaceiro de terceira categoria”.
Chega mesmo a considerar que “houve quebra de decoro em série” na fatídica sessão da última quinta-feira (6).
Dá de ombros, porém: “É preciso deixar claro que ali não é a Academia Brasileira de Letras, para se tomar chá”. É, faz sentido...
...Mas, se Duque fosse mais delegado e menos soldado, o plenário do Senado talvez não precisasse assumir as vezes de sucursal de boca de fumo do morro do Alemão.
Não esqueçamos de sua frase lapidar: "Eu achei muito bonito, muito adequado e muito verídico" clique aqui