"É doce morrer no mar..."
Quem o diz é o poeta, em seu amargo cantar.
Fala de rede e jangada, vê açúcar no mar!
Gosta de lagosta e tigela de mungunzá.
Come vermelho frito, moqueca de curumatá.
Goza de vida boa, mas sempre do lado de cá.
E sonha morrer docemente...
nas águas salgadas do mar.
[Gilberto Quadros]
{extraído do livro Porta Aberta ao Juízo}