Quem me ergueria o cálice, o cristal do ódio, da amargura, o da falsidade, da impostura? Quantos brigariam pelo primeiro lugar, na ânsia de me condenar? Nesse teatro formidável, do mundo de Caifás, de Nero, de Stalin, de Khomeini, de Calabar, quantos, de bote armado, de dentes afiados, prontos a inocular?
[Gilberto Quadros]
{extraído do livro Porta Aberta ao Juízo}