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Mãquinas de escrever são coisas do passado?
O site da revista americana Wired publicou em fins de maio uma matéria intitulada The Last Generation of Typewriter Repairmen ou A Última Geração das Máquinas de Escrever com uma galeria de fotos que celebra a ironia dos que resistem à revolução digital e ainda tiram o seu sustento da obsoleta, e 'as vezes, nostálgica tecnologia das máquinas de escrever.
máq. de escrever de Fernando Pessoa
Mas voces sabem que ainda existem fabricantes para essas máquinas? E que 12 mil máquinas de escrever foram vendidas em 2009 apenas no Reino Unido?
Ou que a polícia de Nova York gasta US$ 1 milhão por ano para comprar e manter suas máquinas de datilografia?
É fácil lembrar como programas de computador fazem sozinhos o processamento de textos. Antes dos computadores, qualquer documento datilografado que precisava de revisão, deveria ser reescrito novamente.
Imagine quantas horas que as pessoas passavam com os erros antes que a tecla Delete fosse inventada? Como nao existe a tecla “DEL”, usava-se o corretivo líquido ou branquinho, lembra dele?
Trocar a fita? Que sujeira! Escrever a noite sem alguem te ouvir?
E aí, pilordiano com mais de 40 anos - tá com saudades da sua Olivetti Lettera 22 verde escura?
Você resolve isso instalando o sound pilot no seu computador. Ele simula o som de uma máquina de escrever quando o teclado é usado. Parece bom...
E que tal matar um pouco da saudade:
As máquinas de escrever provocam curiosidade e nostalgia em muitos. Eles são um dos membros mais visualmente atraente do catálogo de tecnologias outrora onipresente, que inclui lâmpadas de querosene, linhas terrestres e VHS.
Na cidade de Berkeley um ” Typewriter” co-proprietário de uma loja de maquinas de escrever antigas, é o Sr. Jesse Banuelos, que é é enfático ao afirmar que, contrariamente às aparências, as prateleiras da loja do piso ao teto, de máquinas de escrever semi-desmontadas não são lixo.
Componentes para estas máquinas antigas são difíceis de obter, de modo a palavra açambarcamento “não se aplica muito”. Afinal, onde mais você vai encontrar um substituto para a barra de espaço do ano de 1.926 da Corona?
E abaixo uma prova que para algumas pessoas o computador nunca terá o mesmo charme:
Fontes consultadas Priberan / fotolog / estrada poeirenta / pontocom
