André Carvalho (*)
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Irã Merdine Já
Fiquei assustado com a visita ao Brasil, semana passada, do Presidente do Irã, Sr. Mahmoud Ahmadinejad. Meu temor não tinha por base possíveis manifestações de ativistas nem mesmo a possibilidade de um ataque de agentes americanos infiltrados em nossas ruas para, numa defenestração, atirar o visitante janela afora da face da terra. Elucubrações dessa magnitude devem povoar as mentes do Ministro da Justiça, o Genro e do Assessor Internacional, o Garcia, jamais a minha.
Meu medo alicerçava-se num aspecto mais incendiário do que as teorias conspiratórias ou as manifestações judaicas “greenpicianas”. Explico: olhando bem, o Mahmoud mais parece um palito de fósforo pronto para ser riscado. Engraçado ou trágico, não sei bem, mas Hitler também se parecia com um palito de fósforo não é mesmo?.
Se você não prestou atenção no noticiário televisivo, folheie um jornal vencido ou as revistas semanais e verá que tenho razão em estabelecer a similitude do iraniano a um palito de fósforo. Observe as fotos: pequeno, fino, esbranquiçado, cabeça grande e preta, transmitindo aquela sensação de riscou, pegou.
Ora, o que isso tem a ver com o meu temor é outra coisa que precisa explicação. Tudo bem que fósforo não acende usina atômica, entretanto, penso que atravessamos grandes riscos durante os encontros dos companheiros presidentes, agora quase amigos de infância, tal a intimidade que demonstraram. Serei esquemático:
1º – o álcool é um potente carburante e basta uma pequena fagulha para a explosão imediata. Bumm!!! Churrasqueiros de finais de semana sabem disso.
2º – Nosso líder, dizem, é um repositório do carburante, daqueles de arrebentar escala de bafômetro ou estrelar picadeiro de circo no papel de homem cuspidor de fogo.
3º – Também é chegado a um lero-lero, uma gracinha, uma piadinha, muito diferente do Mahmoud que tem na negação do holocausto, sua única pilhéria.
4º – Receava que o Lula, só de gozação, acabasse por cumprimentar seu “irmão” iraniano com um Deus lhe abençoe, por exemplo.
5º – Fácil imaginar as fagulhas brotando do palito Mahmoud e se misturando ao álcool pátrio presidencial, explodindo meio mundo ao redor. Bumm!!!
Para o iraniano tudo bem, pois adentraria o paraíso onde 23 virgens o aguardam para as libertinagens que, não entendo o porquê, deixaram de fazer aqui na terra. O Lula, por conta de todos os seus pecados, principalmente os da vaidade e da arrogância, bateria às portas do inferno, rabinho entre as pernas, pedindo clemência ao acm que, a essa altura da eternidade, manda no pedaço. Ainda teria que suportar Brizola o chamando de sapo barbudo e o Pedro Collor a disparar ofensas contra a aliança petista com seu irmãozinho alagoano.
Graças a Deus e a Alá, mais a este do que àquele, acreditam os céticos, deu tudo certo e a visita foi um tremendo sucesso.
Fim pacífico para meu atomizado estado de espírito.
(*) André Carvalho não é jornalista, é "apenas" um cidadão que observa as coisas do dia-a-dia. Um free lancer. Ou segundo sua própria definição: um escrevinhador. Seus sempre saborosos textos circulam pela web via e-mails.