
Se por aqui os gastos exorbitantes e desnecessários do Pan 2007 estão sendo comprovados somente agora, na Inglaterra a justiça já identificou numa auditoria de rotina, faltando três anos para as Olimpíadas de Londres em 2012, um rombo de 100 milhões de libras no orçamento. A empresa de auditoria KPMG já começou os trabalhos para identificar as irregularidades encontradas nos gastos do comitê organizador. O alvo principal é a Vila Olímpica e os gastos na região leste de Londres, obras gerenciadas pela “Diretoria de Legados Olímpicos”, criado especificamente para cuidar da herança que os Jogos podem deixar para a cidade. Segundo o The Times, dois executivos do alto escalão já foram preventivamente afastados. Com constantes suspeitas de superfaturamento e gastos desnecessários, a prefeitura e o comitê organizador estão na mira da justiça e da opinião pública. A situação pode piorar ainda mais, levando a problemas de caixa (que sobrevive graças a empréstimos) e ao atraso das obras até que tudo seja esclarecido. Por aqui, a Subcomissão de Fiscalização da Copa de 2014, presidida pelo deputado Silvio Torres (PSDB-SP), anunciou uma parceria com o Tribunal de Contas da União para ajudar na fiscalização dos gastos públicos em infraestrutura e dar transparência ao processo todo. Antes disso, a ONG Contas Abertas também já havia sido anunciada como parceira nessa empreitada que pretende evitar (ou diminuir) o superfaturamento das obras que deverão ser realizadas. * Nesse Brasil, o país do futuro ... NEGRO - tsc tsc tsc