quinta-feira, 26 de março de 2009

Direto de Salamanca: "Las Españolas"



Escrito por Lineu Barretto (*), sob a nova ortografia.






Las Españolas
Eu sei que o eleitorado masculino tem a curiosidade de saber: e aí, como são as espanholas? Bem, como dizia o filosofo Jack “o estripador”. vamos por partes.

Primeiro vou falar da beleza exterior (rsss). Aqui existem muitas mulheres bonitas de rosto, a todos os lugares que você vá encontrará mulheres lindas. Porém, é uma beleza que não (há)bunda...
Realmente, a maioria carece desse grande atributo que as brasileiras possuem em abundância. E quando elas, as espanholas, possuem um “backside” mais avantajado, é porque são gordinhas. Nada da proporcionalidade harmônica das nossas “chicas”.

Talvez pelo fato da maneira que elas caminham, como se estivessem marchando, não exercite a musculatura glútea. Em compensação, a panturrilha é bem exercitada.

Elas não possuem a malemolência, a sensualidade e a graça do caminhar das brasileiras, que parece uma cadeira de balanço (será que foi daí que veio o nome?), indo de um lado a outro.

Quanto ao outro lado (o lado interior, gente! Ou achavam que eu ia falar do “frontside”?), as espanholas são muito autoritárias e um tanto estressadas. Os espanhois não discutem com elas, porque é perda de tempo (creio que isso é universal).
Você vai a uma loja ou a um supermercado, que geralmente são empresas familiares, onde os próprios donos trabalham, e de repente eles começam a reclamar uns com os outros (principalmente as mulheres), em voz alta e na frente de todos os clientes. Isso é normal na comunicação deles.

Por fim (lógico que esse assunto teria muita coisa a mais para falar, mas nosso querido editor chefe disse que eu não posso passar de uma lauda por artigo) [é isso aí], vamos falar da elegância das espanholas. Podemos dizer que existem 3 tipos:

As elegantes, que são charmosas, discretas, requintadas, principalmente em trajes de inverno. É bonito vê-las desfilando na Plaza Mayor (toda cidade tem uma, é uma espécie de Campo Grande. Que toda cidade de origem portuguesa, tem), com seus casacos, capas e sueteres. Calçando botas compridas.

As peruas (É, aqui também tem disso), essas se parecem com as nossas na extravagância de vestir, de se maquiar, ostentar joias e, principalmente, no penteado.

E as largadas ou despojadas: essas são as que, tanto em traje de inverno como de verão, não combinam nada com nada. Cabelo sempre despenteado e mal cortado – olha que elas (bem como as peruas) pagam caro nos salões para obterem esse surpreendente “look”.

¡Hasta la vista!

(*) Lineu Barretto é baiano de Salvador e atualmente reside em Salamanca/Espanha onde faz doutorado em Economía de la Empresa, na Universidad de Salamanca.