
"É ensurdecedor o silêncio do tucanato diante do processo de cassação do mandato do governador da Paraíba, Cássio Cunha Lima", observou Elio Gaspari na sua coluna de domingo na Folha. Nem o defenderam nem comentaram a decisão da Justiça mesmo quando Cunha Lima anarquizou as finanças do Estado, escreveu Gaspari.
O silêncio tucano sobre seus passivos cresce. Talvez a dívida venha a ser cobrada na eleição de 2010. O tucanato continua a enterrar seus escândalos no jardim ("Aquele cadáver que você plantou no seu jardim, no ano passado, já começou a brotar? Vai dar flores este ano?", para enfiar T. S. Eliot no lamaçal. "Mantenha longe esse amigo do homem, o Cão, ou de novo ele vai desenterrar o corpo com suas unhas", escreveu o poeta anglo-americano).
O senador Eduardo Azeredo, tucano de Minas, entrou no círculo do inferno de Marcos Valério, um dos autores intelectuais do mensalão, roteiro adaptado e ampliado do caixa dois em Minas.
Teotônio Vilela governa as caóticas Alagoas, caos que vem de muito tempo, mas "Teo" é amigão do notório Renan Calheiros, que tem parte na muvuca.
Agora, tem as contas de Cunha Lima para justificar no cartório. E nada.
Para piorar, faz chacrinha contra o aumento de gastos do governo Lula mas aprova na maciota a despesa, no Congresso, muita vez em votos de líderes.
E ainda não sabemos de seu programa para 2010 (sim, programa não deve ser aquele papelório genérico que costuma aparecer dois meses antes da eleição, sendo por vezes desmentido entre a publicação e a votação, como o fizeram Geraldo Alckmin em 2006 e Lula em 2002).
O senador Eduardo Azeredo, tucano de Minas, entrou no círculo do inferno de Marcos Valério, um dos autores intelectuais do mensalão, roteiro adaptado e ampliado do caixa dois em Minas.
Teotônio Vilela governa as caóticas Alagoas, caos que vem de muito tempo, mas "Teo" é amigão do notório Renan Calheiros, que tem parte na muvuca.
Agora, tem as contas de Cunha Lima para justificar no cartório. E nada.
Para piorar, faz chacrinha contra o aumento de gastos do governo Lula mas aprova na maciota a despesa, no Congresso, muita vez em votos de líderes.
E ainda não sabemos de seu programa para 2010 (sim, programa não deve ser aquele papelório genérico que costuma aparecer dois meses antes da eleição, sendo por vezes desmentido entre a publicação e a votação, como o fizeram Geraldo Alckmin em 2006 e Lula em 2002).