quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

O fanatismo lulista e os portais do inferno

Foto de Alan Marques, para o Folha de SP

Escrito por Vinicius Torres Freire, em seu Blog


O fanatismo lulista e os portais do inferno
Os sites da internet muita vez parecem portais do inferno. Não se trata apenas das agremiações virtuais mais pestilentas _nazistas ou pedófilos, anti-semitas ou terroristas, supremacistas brancos ou bandidos comuns, por exemplo.
Dos portais do inferno a gente enxerga também a agregação da ignorância fanática, de seitas políticas, de personalidades autoritárias, de grupos de ódio ideológico. De gente que parece inclinada a se juntar a uma tropa de assalto (SA). Que parece à procura ou que encontrou um "duce", um líder, alguém para venerar, uma figura pública com quem se identificar e, assim, consolar seu ressentimento e as frustrações da mediocridade anônima, impotente _enfim, uma figura por meio da qual podem projetar seu ódio.
Não são críticos, são ressentidos. Não são parte de um grupo político, mas da massa, de um cortejo de tochas e cantorias sentimentais.
Três posts deste blog (O racismo de Lula 1, 2 e 3) fizeram com que este blogueiro tivesse o desprazer de conhecer as tropas de assalto lulistas, que saltaram das profundas por meio dos comentários fanáticos enviados ao blog.
Isto é, os "comentaristas" ao menos pareciam mais lulistas do que petistas (ou apenas lulistas), pois nem mencionavam o partido. Houve um tempo, aliás, em que havia adversários de Lula no PT. Desde o programa de acaudilhamento do partido, iniciado por Lula e José Dirceu em 1995, o PT foi orientado cada vez mais apenas pelos interesses do "líder".
Depois da vitória em 2002, por interesse bajulatório, político ou pecuniário, ou mesmo por expulsão ou auto-exílio, parece que a oposição restante sumiu. Enfim, com a ruína moral de suas principais lideranças, muito mais não sobrou mesmo (caíram Dirceu, Palocci, Genoíno, Gushiken, Mercadante, para não falar de operadores menores como Delúbio e Sílvio Pereira).
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