Paixão
Nada pior na vida de um indivíduo que a paixão. A paixão é irracional, é sofrimento, é guerra, é cega, transforma sentimentos puros em ódio. O maior “caldo de cultura” para desenvolver a paixão não é a afetividade. É a política. Impressionante como as pessoas se transformam. Amizades são destruídas. Famílias desunidas. Seqüelas, às vezes, permanentes. A troco do nada. No futebol torço pelo meu time. Terminado o jogo vou beber cerveja com os adversários. Botafoguense de nascimento, numa boa assisto ao jogo do meu time contra o flamengo do meu filho e neto, deitado na mesma cama sem discussões e mágoas pelo resultado. E os jogadores, tecnicamente, são bem diferenciados. Quero falar da paixão patológica que é a política-partidária. Os atores, geralmente, são do mesmo nível técnico e o que vemos é a tal história do sujo querendo falar do mal lavado. E o roteiro é sempre o mesmo. Nascem pobres dando-nos a impressão que existem crianças que nascem com roupas de grifes. Quando na realidade todos nós chegamos ao mundo pelados. Analfabetos, como a mãe do presidente. Uns têm pais com estudos, outros não. Assim como alguns têm muita sorte para ganhar dinheiro e ficar rico declarado e, outros, mesmo trabalhando e estudando não conseguem.
No embalo da campanha os marqueteiros oferecem à população gato por lebre. Quem não aceitar a receita deles entra na contra mão e a colisão é inevitável. Pobres inocentes úteis que acreditam em promessas de políticos. Todos são iguais. Os desiguais são rejeitados e procuram uma vida digna, na sociedade, longe da política. Para ser político vitorioso, muitas vezes, há necessidade de esquecer todos os nossos valores adquiridos na infância, e nivelar-se com a ética espúria do sucesso eleitoral. Os políticos, as mais das vezes, representam interesses pessoais ou de grupos. E o povo “que se dane”. Ficou famosa aquela frase de um ilustre e íntegro Ministro que ao assinar o AI5 disse: “... às favas para os meus escrúpulos.” Agora pergunto, vale à pena se apaixonar, brigar e sofrer por estes caras? Da política não nascem amizades e sim, interesses. E os interesses, na maioria das vezes são transitórios. Sempre foi assim e continuará a ser, até chegarmos à utopia de termos um país com educação com ética para todos.
Nada pior na vida de um indivíduo que a paixão. A paixão é irracional, é sofrimento, é guerra, é cega, transforma sentimentos puros em ódio. O maior “caldo de cultura” para desenvolver a paixão não é a afetividade. É a política. Impressionante como as pessoas se transformam. Amizades são destruídas. Famílias desunidas. Seqüelas, às vezes, permanentes. A troco do nada. No futebol torço pelo meu time. Terminado o jogo vou beber cerveja com os adversários. Botafoguense de nascimento, numa boa assisto ao jogo do meu time contra o flamengo do meu filho e neto, deitado na mesma cama sem discussões e mágoas pelo resultado. E os jogadores, tecnicamente, são bem diferenciados. Quero falar da paixão patológica que é a política-partidária. Os atores, geralmente, são do mesmo nível técnico e o que vemos é a tal história do sujo querendo falar do mal lavado. E o roteiro é sempre o mesmo. Nascem pobres dando-nos a impressão que existem crianças que nascem com roupas de grifes. Quando na realidade todos nós chegamos ao mundo pelados. Analfabetos, como a mãe do presidente. Uns têm pais com estudos, outros não. Assim como alguns têm muita sorte para ganhar dinheiro e ficar rico declarado e, outros, mesmo trabalhando e estudando não conseguem.
No embalo da campanha os marqueteiros oferecem à população gato por lebre. Quem não aceitar a receita deles entra na contra mão e a colisão é inevitável. Pobres inocentes úteis que acreditam em promessas de políticos. Todos são iguais. Os desiguais são rejeitados e procuram uma vida digna, na sociedade, longe da política. Para ser político vitorioso, muitas vezes, há necessidade de esquecer todos os nossos valores adquiridos na infância, e nivelar-se com a ética espúria do sucesso eleitoral. Os políticos, as mais das vezes, representam interesses pessoais ou de grupos. E o povo “que se dane”. Ficou famosa aquela frase de um ilustre e íntegro Ministro que ao assinar o AI5 disse: “... às favas para os meus escrúpulos.” Agora pergunto, vale à pena se apaixonar, brigar e sofrer por estes caras? Da política não nascem amizades e sim, interesses. E os interesses, na maioria das vezes são transitórios. Sempre foi assim e continuará a ser, até chegarmos à utopia de termos um país com educação com ética para todos.