GABINETE DE CRISE
Por André Carvalho
Por André Carvalho
*Esclarecimento do Pilórdia: apesar deste texto ter sido elaborado e divulgado na internet na já longínqua data de 24 de março, este blog resolveu publicá-lo mesmo assim já que o assunto em questão continua ainda atual, infelizmente.
Em tempo: A expressão longínqua foi utilizada devido os escândalos no Brasil se sucederem "quotidiariamente" como disse certa vez, acho , o Millôr Fernandes.
Vamos ao texto:
"Com a desarmonia que lhe é peculiar, o Governo Federal, capitaneado pelo Exmo.sr. Ministro da Saúde Gomes Temporão, instalou o gabinete de crise para combater a epidemia de dengue que assola o Rio de Janeiro. Há mais de ano a dengue e a febre amarela devastam o centro oeste do país, superando todos os parâmetros da Organização Mundial da Saúde, sem que esforço algum fosse demandado pelos donos do poder. Elementar: Mato Grosso e Goiás dão pouca visibilidade na grande imprensa e, como decorrência, o marketing do “Lulismo” rende pouco.
Esgotado o bate boca entre o ministro, o governador e o prefeito, desmascaradas as desculpas ridículas que mal se sustentavam e contabilizadas dezenas de óbitos, as autoridades instalaram o tal gabinete, que não passa de mais um grupo de trabalho, formado por engravatados espertos, reunidos em torno de uma mesa, incapazes de fazer funcionar qualquer medida, pois sua execução, na ponta, depende de milhares de pessoas que não estão nem aí para o que a patota propuser e decidir.
Gabinete de crise é mais um procedimento refinado do governo de FHC que o atual tenta imitar. Tenta, porque se lá havia seriedade, aqui há fanfarronices e agendas ocultas em busca de votos.
Querem resolver a epidemia? É simples: chamem o José Serra. Enquanto foi ministro da Saúde (eleito o melhor do mundo por organismos internacionais) a doença esteve sob controle. Foi só o Serra ir embora e o mosquito tomou conta. Alguém lembra que na campanha presidencial de 2002, o Lula e o PT chamavam o Serra de ministro da dengue? Pois é, muita gente que acreditou na “sacanagem” petista e que votou no Lula, hoje chora seus mortos, vítimas da dengue, da febre amarela e de inúmeros outros males que atacam a saúde do brasileiro. Para o governo Lula, a culpa hoje é da população, que deixa água parada, usa vacina sem precisar ou vai ao hospital por qualquer dorzinha. Quanta desfaçatez!!!
Lula devia organizar um gabinete permanente, visto que seu mandato se esvai, tal qual uma diarréia, em crises. São muitas, a começar pelo mensalão, passando pela dos dossiês, do Celso Daniel, das ambulâncias, do correspondente estrangeiro, do caseiro, da aviação civil, da febre amarela, da dengue, dos cartões corporativos, da CPMF, da Bolívia, do frei grevista e por aí vai! É fácil resolver a miscelânea. Chamem o Pedro Parente e entreguem o “pepino” em suas mãos. Parente foi o Coordenador da Câmara de Gestão da Crise de Energia no período de Fernando Henrique. Resolveu a questão de maneira tão fácil, que a população nem lembra, apesar de toda a balbúrdia que o PT fez, e continua tentando fazer sobre o tema. Troquem os aloprados pelos competentes!!!
Crise é momento de oportunidade. Oportuno para o Brasil seria Lula e sua turma enfiarem o “rabo entre as pernas” e começarem a sair de mansinho, de fininho, escondidinho, devagarzinho, cuidando para que cédulas não caiam de seus bolsos. "
Esgotado o bate boca entre o ministro, o governador e o prefeito, desmascaradas as desculpas ridículas que mal se sustentavam e contabilizadas dezenas de óbitos, as autoridades instalaram o tal gabinete, que não passa de mais um grupo de trabalho, formado por engravatados espertos, reunidos em torno de uma mesa, incapazes de fazer funcionar qualquer medida, pois sua execução, na ponta, depende de milhares de pessoas que não estão nem aí para o que a patota propuser e decidir.
Gabinete de crise é mais um procedimento refinado do governo de FHC que o atual tenta imitar. Tenta, porque se lá havia seriedade, aqui há fanfarronices e agendas ocultas em busca de votos.
Querem resolver a epidemia? É simples: chamem o José Serra. Enquanto foi ministro da Saúde (eleito o melhor do mundo por organismos internacionais) a doença esteve sob controle. Foi só o Serra ir embora e o mosquito tomou conta. Alguém lembra que na campanha presidencial de 2002, o Lula e o PT chamavam o Serra de ministro da dengue? Pois é, muita gente que acreditou na “sacanagem” petista e que votou no Lula, hoje chora seus mortos, vítimas da dengue, da febre amarela e de inúmeros outros males que atacam a saúde do brasileiro. Para o governo Lula, a culpa hoje é da população, que deixa água parada, usa vacina sem precisar ou vai ao hospital por qualquer dorzinha. Quanta desfaçatez!!!
Lula devia organizar um gabinete permanente, visto que seu mandato se esvai, tal qual uma diarréia, em crises. São muitas, a começar pelo mensalão, passando pela dos dossiês, do Celso Daniel, das ambulâncias, do correspondente estrangeiro, do caseiro, da aviação civil, da febre amarela, da dengue, dos cartões corporativos, da CPMF, da Bolívia, do frei grevista e por aí vai! É fácil resolver a miscelânea. Chamem o Pedro Parente e entreguem o “pepino” em suas mãos. Parente foi o Coordenador da Câmara de Gestão da Crise de Energia no período de Fernando Henrique. Resolveu a questão de maneira tão fácil, que a população nem lembra, apesar de toda a balbúrdia que o PT fez, e continua tentando fazer sobre o tema. Troquem os aloprados pelos competentes!!!
Crise é momento de oportunidade. Oportuno para o Brasil seria Lula e sua turma enfiarem o “rabo entre as pernas” e começarem a sair de mansinho, de fininho, escondidinho, devagarzinho, cuidando para que cédulas não caiam de seus bolsos. "