
por David Butter, em Miami.
via blog da redação/G1
Não é por acaso que, no Brasil, panfleto de campanha vira “santinho”. Há algo realmente de milagroso neles. Mesmo que a matéria-prima não ajude em nada, os candidatos aparecem sempre bem na foto - um bom “tapa digital” dá jeito naquilo que a natureza deixou inacabado. Na semana passada, um caso chamou a atenção no Texas. A equipe de campanha de Dean Hrbacek, candidato a deputado, reconheceu a autoria de um Frankenstein pós-pós-moderno: pela suposta falta de uma foto decente do candidato de terno, colocaram a cabeça dele no corpo de outro, engravatado. O “retoque” só chamou atenção, pois o candidato, até onde o eleitorado sabia, estava fora de forma – e não com a silhueta em dia, como indicava o “santinho”. O republicano, disse um assessor para a agência de notícias Associated Press, estava ocupado demais para dar uma de modelo.