O Presidente Lula acaba de se reunir, nesta quarta (23), com seu Ministério, para, mais uma vez, não decidir coisa alguma, apenas pedir mais integração política com o Congresso. É possível? Não. Nem decidir nada com 37 ministros deslocados numa enorme mesa, nem conseguir integração política num Congresso onde a base aliada é nada ou quase nada confiável. Parece que da derrota do Governo com a CPMF não resultou nenhuma nova estratégia política para o Presidente se acomodar nesses três anos de mandato que ainda lhe restam.
O PMDB, fiel da balança nas articulações políticas palacianas, já provou que é um partido malcriado. De um lado, os que não aceitam a liderança de José Sarney, em cujas mangas Lula deposita todas as suas cartas. De outro, os sequiosos por cargos, levando o Presidente a desalojar petistas de importantes diretorias, como as da Petrobrás, pasa assentar indicados por velhas raposas e seus projetos políticos intermináveis. Aí, desagrada petistas, peemedebistas e outros istas de menor peso no cenário das bancadas políticas congressuais.
A verdade é que o Presidente e seu staff petista nunca foram políticos de articulação. São egressos de um movimento sindical onde eles e seus "companheiros" sempre resolviam as pandangas ao sabor de operações paredistas e manifestações de massa, de cujos palanques bradavam por mudanças e prometiam um país mais justo e igual para todos. Lorotas, o poder mostrou que brincadeira tem hora, e aí está o governo petista rezando em cartilha mais malsinada que a de seus antecessores.
Bolsa-Família - Presenciei hoje, numa das casas lotéricas da Av. Manoel Dias, Pituba (Salvador), duas turistas, trajes de praia à moda de Ipanema, tentarem sacar dinheiro com um cartão do Bolsa-Família. Estavam sem a senha, a atendente recusou o saque, e elas bradaram que "em minha cidade não precisamos de senha para sacar". E me perguntei: quantas "turistas" neste país estão vivendo às custas da esmola que o Presidente lhes oferece com o dinheiro do contribuinte? Para que emprego, se o dinheiro vem fácil? E não fica por aí, não: a Folha de São Paulo acaba de publicar matéria mostrando que somente com o cartão de crédito corporativo liberado pela Presidência da República para seu staff ( o pessoal da cozinha), sem prestação de contas, gastaram (a turma do PT), em 2007, mais de R$75 milhões. Fora os bilhões de passagem dos ministros (ah, Dona Matilde é a campeã), as graciosidades para as ONGs petistas e outras pendengas mais. Está na Folha. Então, vamos cortar gastos sem primeiro toma vergonha na cara?
Bolsa-Família - Presenciei hoje, numa das casas lotéricas da Av. Manoel Dias, Pituba (Salvador), duas turistas, trajes de praia à moda de Ipanema, tentarem sacar dinheiro com um cartão do Bolsa-Família. Estavam sem a senha, a atendente recusou o saque, e elas bradaram que "em minha cidade não precisamos de senha para sacar". E me perguntei: quantas "turistas" neste país estão vivendo às custas da esmola que o Presidente lhes oferece com o dinheiro do contribuinte? Para que emprego, se o dinheiro vem fácil? E não fica por aí, não: a Folha de São Paulo acaba de publicar matéria mostrando que somente com o cartão de crédito corporativo liberado pela Presidência da República para seu staff ( o pessoal da cozinha), sem prestação de contas, gastaram (a turma do PT), em 2007, mais de R$75 milhões. Fora os bilhões de passagem dos ministros (ah, Dona Matilde é a campeã), as graciosidades para as ONGs petistas e outras pendengas mais. Está na Folha. Então, vamos cortar gastos sem primeiro toma vergonha na cara?