domingo, 2 de dezembro de 2007

Ebó no Palácio de Ondina

Texto direto do o aranha
Assim que Jaques Wagner pôs os pés no governo da Bahia, parece que colocaram um ebó dos brabos, na entrada do Palácio de Ondina. Desde o início de sua gestão, em janeiro de 2007, Waguinho enfrentou situações, no mínimo, difíceis de explicar.
Vide o caso em que o galego dos zóio-azul foi pego num passeio romântico com a ministra Dilma 'Avião' Rousseff pela Baía de Todos os Santos, na lancha do empreiteiro Zuleido Veras, da Gautama. Zuzu, o sósia de Belchior, foi acusado de subornar políticos e funcionários públicos para ganhar licitações fraudadas. Wagner ficou com o filme queimado.
Outra queimação foi a bebedeira no carnaval de Salvador, com direito a insinuação de ménage à trois do casal governamental com a mulher do ministro Gil, Fauna.
Wagner apareceu na tevê chamando cachorro de cacho, esquecendo um dos 2 do 2222 no encontro com os governadores do Rio e Pernambuco, no carnaval de Salvador
- "2 para o Rio, 2 para Pernambuco e 2 para a Bahia", disse, fazendo menção ao trio de Gil e aos 3 melhores carnavais do país. Os outros dois ele bebeu, e despertou a ira dos que não comem água, nem ninguém, nos festejos de Momo. Era pra ser outra festa, mas não foi.
A terceira 'cachaça no chopp' do governador foi dada na ocasião em que o seu Jahia (sic) garantiu o acesso à Segunda Divisão em 2008. Waguinho, que estava freqüentando os jogos na Fonte, chegou a ser chamado de pé-frio, por só ter ido aos jogos em que os pernas-de-pau tricolores deram pra trás.
E, na festa do acesso, mesmo sem a presença de JW, anteciparam o anticarnaval com a morte de sete torcedores. O governador, que um mês antes "avia-dado" uma entrevista entusiasmado com a possibilidade de a Fonte Nova receber um jogo de eliminatórias da Copa, teve de trocar as gargalhadas de felicidade, depois de uma dose de whisky no Rio Vermelho, pela cara fechada dos familiares e o embaraço de suas próprias declarações (contraditórias) no enterro das vítimas da tragédia no Pinicão.
Que merda, hein, Jaquinho Pé-Frio.