terça-feira, 15 de dezembro de 2015

A água e o sangue, um Brasil sob o petismo

Por Carlos Brickman.

A água...
Sabe por que, tantos anos depois da data prevista para a conclusão das obras, o canal de transposição das águas do São Francisco não ficou pronto? A resposta deve ser dada pela Operação Vidas Secas, que começou na sexta-feira com 24 mandados de busca e apreensão e quatro prisões em nove Estados. As suspeitas a investigar envolvem o consórcio OAS/Galvão/Barbosa/Melo/Coesa; e há ligações entre essa investigação, a Vidas Secas, e a Operação Lava Jato.

Numa das secas do Nordeste, o imperador D. Pedro 2º prometeu vender até a última joia da Coroa para levar água à região. O mundo evoluiu muito desde os tempos do imperador. Hoje as joias da Coroa não dariam nem para o pixuleco.

Arte de SAMUCA



... e sangue

Houve época, em São Paulo, em que era perigoso transitar por certas ruas do centro quando se realizava alguma operação policial: sacos de relógios contrabandeados choviam nas calçadas, tentativa dos contrabandistas de livrar-se das provas. 



As coisas se sofisticaram: quando a Polícia Federal bateu à porta da Hemobrás no Recife, sacos de dinheiro voaram pela janela - e justo pela janela da diretoria. A Hemobrás, veja só, é uma empresa estatal, do Ministério da Saúde, cujo trabalho é reduzir a dependência externa do Brasil no setor de derivados do sangue. E é exatamente lá que há vampiros sugando verbas. 

O diretor da Hemobrás, Rômulo Maciel Filho, foi indicado pelo senador Humberto Costa, do PT.