terça-feira, 30 de junho de 2015

Passaredo, contando a história

A história por trás da letra



Passaredo
Chico Buarque


Ei, pintassilgo
Oi, pintarroxo
Melro, uirapuru
Ai, chega-e-vira
Engole-vento
Saíra, inhambu
Foge, asa-branca
Vai, patativa
Tordo, tuju, tuim
Xô, tié-sangue
Xô, tié-fogo
Xô, rouxinol sem fim
Some, coleiro
Anda, trigueiro
Te esconde, colibri
Voa, macuco
Voa, viúva
Utiariti
Bico calado
Toma cuidado
Que o homem vem aí
O homem vem aí
O homem vem aí
Ei, quero-quero
Oi, tico-tico
Anum, pardal, chapim
Xô, cotovia
Xô, ave-fria
Xô, pescador-martim
Some, rolinha
Anda, andorinha
Te esconde, bem-te-vi
Voa, bicudo
Voa, sanhaço
Vai, juriti
Bico calado
Muito cuidado
Que o homem vem aí
O homem vem aí
O homem vem aí


Crêem os crédulos que por trás de toda letra de música existe uma história mirabolante, um grande amor, uma desilusão vivida pelo compositor, sendo incontáveis as lendas que surgem, neste sentido, na história da Música Popular Brasileira.

Tal crendice, muitas vezes, toma proporções perigosas ou, no mínimo, indesejáveis ao compositor, que, por força de uma letra, vê seu nome em colunas sociais ou mesmo páginas policiais, que lhe atribuem intenções que não teve.

Tomam por declarações pessoais letras que são meros frutos da criatividade do poeta, sem qualquer pretensão política, filosófica ou amorosa, como querem crer os crédulos. 

Foi assim que Chico Buarque namorou Rita, Carolina, Rosa, Cristina, entre tantas outras. Com "Passaredo" não foi diferente. 


Lá estava o poeta, enciclopédia à mão, caçando pássaros para compor a canção que lhe fora encomendada para integrar a trilha sonora do filme "A Noiva da Cidade", de Alex Viany. Depois, o "Passaredo" alçou vôos mais altos e emprestou seu canto à trilha do programa "Sítio do Pica-pau Amarelo", da TV Globo.

Famintos por visibilidade, alguns urubus de plantão logo quiseram vincular Chico Buarque à tão nobre causa ecológica. Profundo conhecedor desta espécie de urubus, quando indagado se havia aderido a algum movimento ecológico, o compositor, irônico, foi categórico: 

"eu não entendo nada de bicho. Aliás, eu não gosto de bicho. Pra falar a verdade, eu detesto bicho".

Como se vê, o urubu não foi um dos pássaros homenageados em "Passaredo" .

Fonte: Humberto Werneck em Chico Buarque Letra e Música, Cia da Letras, 1989.

Zé Dirceu, Delúbio e João Paulo Cunha: Olho neles!

Fonte Congresso em foco, 

Os últimos governos e a propaganda

Por Fernando Rodrigues, em seu blog

Em 2014, ano da Lava Jato, BR Distribuidora gasta 46% a mais com propaganda
Sob Dilma, estatais aumentaram verbas publicitárias em 23%

Citada com frequência nos fatos apurados pela Operação Lava Jato, a BR Distribuidora, uma subsidiária da Petrobras, gastou R$ 105 milhões em publicidade em 2014. Essa cifra representa um aumento de 46% sobre o consumido por essa estatal em 2013.

A Petrobras, principal empresa envolvida no escândalo da Lava Jato, teve uma retração nas verbas publicitárias em 2014, registrando gastos de R$ 327 milhões contra R$ 395 milhões em 2013.

Eis os gastos da Petrobras e subsidiárias e os principais veículos que receberam a maior parte das verbas:




Comandada por indicados pelo PT, a Caixa Econômica Federal gastou R$ 559 milhões em propaganda durante 2014. Trata-se de uma alta de 29% sobre os R$ 432 milhões de 2013. Nos 4 anos de Dilma Rousseff no Palácio do Planalto (2011-2014), a Caixa acumulou gastos de R$ 2 bilhões e publicidade.

Arte de IVAN CABRAL


Outra potência publicitária, os Correios tiveram uma freada nesse tipo de despesa em 2014. Mas o valor total consumido pela estatal chegou a R$ 616 milhões durante os 4 anos de Dilma no Planalto –uma alta de 325% em relação aos 4 anos anteriores, quando Luiz Inácio Lula da Silva era o presidente.

Para ver o artigo completo clique aqui

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Via mais antiga do país será revitalizada

Por Julio Wiziack, em 29JUN, para a FOLHA.uol

Ver imagens do projeto aqui

Via mais antiga do país, em Salvador, será revitalizada para virar complexo turístico
Era uma casa sem muita graça. Não tinha teto, não tinha nada. Mas fica na esquina da primeira rua do Brasil, no centro histórico de Salvador, tombado como patrimônio da humanidade.

Prédio do Tesouro, co Centro Histórico


O preço, quase uma pechincha, levou o investidor mineiro Antonio Mazzafera, dono da Fera Empreendimentos, a comprar não só esse imóvel, o Empresarial Tesouro, como outros 123 nos arredores da rua Chile, que se chamava rua Direita e foi feita pelo governador-geral Tomé de Souza em 1549.

Em parceria com a Prefeitura de Salvador, o governo estadual e o Iphan (instituto do patrimônio histórico), Mazzafera e seus sócios tornaram-se os novos "donos" da rua, que será ladrilhada com recursos do PAC e terá seus fios aterrados.



Batizado de Bahia District, o projeto foi inspirado no Meatpacking District, zona inóspita de Nova York onde só funcionavam frigoríficos e que virou ponto turístico. "Em cinco ou sete anos, esses imóveis valerão o dobro; a região será revitalizada", diz Mazzafera.

Como todo investimento, é uma aposta arriscada. Até o momento, a compra e o restauro de imóveis já custaram R$ 150 milhões. O plano prevê ao menos 3 edifícios, 1 hotel de luxo, 6 restaurantes, 1 casa noturna, 2 galerias de arte e 1 estacionamento.

Parte dos imóveis será alugada para empresas. Outra será vendida, caso do residencial de dez apartamentos (um por andar) com vista para a baía de Todos os Santos. A cobertura, de R$ 2,5 milhões, já foi vendida. Os serviços de limpeza e lazer do condomínio serão prestados pelo Palace Hotel, um cinco estrelas que será inaugurado em maio de 2016 e ficará sob o controle e o comando da própria Fera Empreendimentos.

Erguido em 1934, o Palace é um exemplo da arquitetura art déco e foi imortalizado nos romances de Jorge Amado (1912-2001). Dona Flor bailou com Vadinho no salão do cassino do hotel antes de irem para "o leito de ferro".

Palácio do Tira-Chapéu que erá revitalizado


O restauro do prédio consumiu cerca de 40% do investimento. Especialistas coletaram amostras do material original da construção para que fossem reproduzidos por fabricantes de hoje. "Até o brilho dourado típico do revestimento externo vai ser recuperado", diz Mazzafera.

O empresário mineiro não está sozinho nesse ramo. Nos últimos três anos, a queda dos preços de imóveis nas principais capitais abriu o apetite de fundos de investimento.

Em São Paulo, em Minas e no Rio, os preços recuaram 30% em média. Para imóveis comerciais no centro do Rio, a queda chegou a 50%.

A jogada desses investidores é dar o primeiro passo. "O segredo é saber comprar", diz Antoine Marmelo, sócio do fundo de investimento Equinox, que tem dez projetos em andamento no Maranhão e no Rio. "Não é só olhar o prédio pelo seu valor histórico. Ele precisa ter potencial de negócio para atrair público."

"Quando dá certo, o m² na região se valoriza imediatamente e aí o retorno de um novo projeto na área fica menor."

Por isso, Mazzafera adquiriu mais de uma centena de imóveis no centro de Salvador sem fazer alarde. "Não queria gerar especulação."



Para o Iphan, essa parceria com a iniciativa privada garante que o imóvel seja preservado, e o órgão se livra de um peso. Hoje, muitos proprietários de locais tombados não têm dinheiro para restaurá-los. Nesses casos, a lei determina que o próprio Iphan banque a reforma. Por isso, muitos prédios se deterioraram com o tempo. Mas pelo menos na rua Chile a história começou a mudar.

Enquanto Dilma vai aos EUA...

... O Brasil dos conchavos e disse-me-disse, pega fogo!


Renato Moura Brasil
Lula, Cunha e Aécio - juntinhos para derrubar Dilma e melar a  LAVA-JATO
veja aqui


O Antagonista
O acordo para cassar Dilma e melar a LAVA-JATO
veja aqui

Arte de Sponholz



Ricardo Noblat
Em jogo a cabeça de Dilma
Veja aqui


O Antagonista
Michel Temer em 2018
Veja aqui

Armínio Fraga é entrevistado pela FOLHA SP


Por Raquel Landim para a FOLHA SP em 28JUN

Principal assessor econômico do candidato derrotado à Presidência Aécio Neves (PSDB), o economista Armínio Fraga diz que hoje o Brasil está morrendo de medo de tudo: recessão, inflação, desemprego.

"A campanha foi um show de mentiras. Agora o custo é este: um país morrendo de medo", disse à Folha.

Para o economista, que presidiu o Banco Central no governo FHC e hoje é sócio da Gávea Investimentos, o governo deveria ter optado por uma meta de superavit primário (receitas menos despesas) menor neste ano. 

Arte de SPONHOLZ


A seguir, trechos da entrevista.

Folha - A economia brasileira amargará 1,5% de recessão neste ano. O que está ocorrendo?

Armínio Fraga - O governo chutou o pau da barraca [do gasto público] nas eleições e agora paga a conta. Isso já tinha acontecido no início do primeiro mandato da presidente Dilma. A situação hoje é pior porque o país entrou muito torto na história. A evolução da dívida é assustadora, e a recessão morde firme. É possível ver isso na indústria, no setor imobiliário. Hoje o quadro está sendo tratado de maneira mais razoável, mas ainda insuficiente. O ajuste fiscal não vai resolver tudo. É preciso cortar mais o gasto, que é rígido.

Os empresários reclamam que o governo cortou investimentos, mas não reduziu gastos. Qual é a sua opinião?
O ajuste fiscal requer um debate profundo sobre o tamanho do Estado. Não vou nem discutir qual é o tamanho do Estado ideal. Alguns países deram certo com um Estado grande, como os escandinavos. Outros funcionam com um Estado menor, como os EUA. Só que o Estado precisa ser funcional e hoje temos um Estado meio capturado.

Arte de ELVIS


Sem essa discussão, o ajuste está sendo feito do jeito que dá. Algumas medidas são boas, mas há problemas. Surgiu essa história de acabar com o fator previdenciário [que desestimula a aposentadoria precoce], que considero uma loucura. 

O PSDB votou contra o fator previdenciário. O que você acha da posição do partido?
Não falo pelo PSDB. Tenho simpatia pelo partido e gosto de trabalhar com o ex-presidente Fernando Henrique e com o Aécio. O partido foi infeliz no tema do fator previdenciário, mas tem agido bem. O PSDB tem que ser o bastião de grandes ideias e princípios. Nessa confusão toda, não é fácil.

Qual é o efeito da crise política na economia?
A situação política é caótica. O país tem 32 partidos, 29 representados no Congresso e quase não existe discussão de programa de governo. Há essa percepção de que a política está terceirizada para o PMDB, mas claramente o PT não está satisfeito. A oposição tenta se posicionar, mas ainda não engrenou o ritmo.

Arte de JBOSCO


Por que o governo não faz reformas estruturais?
O Levy lida com muitas restrições, inclusive da chefe dele, que é responsável por tudo isso que está aí. É uma situação muito constrangedora. Ele está muito exposto [negociando com o Congresso]. Mandaram o general para a linha de frente com uma espada na mão, algo que não se via há 500 anos. É da época de Alexandre, o Grande.

Na sua opinião, o governo deveria reduzir a meta de superavit primário?
O superavit de 1,2% do PIB foi planejado com estimativas muito otimistas para a economia. Desde o início, o governo deveria ter optado por uma meta menor no primeiro ano e mais ambiciosa nos dois anos seguintes. Agora, mexer na meta não é fácil.

Arte de SPONHOLZ


Mas a arrecadação não está correspondendo às expectativas. Não é melhor assumir que não dá para cumprir a meta?
Não sei o que eles vão fazer. A minha opinião é que deveriam ter colocado uma meta menor neste ano e deixado claro qual é o pagamento das "pedaladas" passadas. Classificar direito o que é uma conta do passado e o que é um ajuste permanente.

O governo tem armas para combater a recessão?
A capacidade de reação do governo está prejudicada pela inflação alta e por um Orçamento muito precário. Portanto, as ferramentas anticíclicas tradicionais não estão disponíveis em razão de uma herança que Dilma deixou para ela mesma. É uma situação muito difícil, e quem vai pagar o pato, como sempre, é a população.



Arte de PAIXÃO


Até quando vai a recessão?
É preciso não confundir. Vivemos um ciclo de curto prazo provocado pelo aquecimento da economia antes das eleições e temos um problema de médio prazo. Daqui a um ano ou um ano e meio, podemos até sair do ciclo de curto prazo, mas teremos questões estruturais. Agora, se ficar claro que existem respostas para as questões estruturais, ajuda a quebrar o ciclo porque as empresas se animam a investir.

O governo está tentando estimular investimentos com o programa de concessões de infraestrutura.
Sim. Mas tem tido uma imensa dificuldade de executar os projetos. E vão utilizar esse dinheiro para vencer as contas do ano, enquanto deveriam abater dívidas.

Arte de ?


Na campanha eleitoral, você foi criticado por dizer que o país entraria em recessão, e hoje isso se concretizou. Como você se sente?
Aquilo foi um grande teatro, um show de mentiras. O Aécio e o Fernando Henrique falaram isso o tempo todo. O custo é este: temos um país morrendo de medo.

Com medo de quê?
De tudo: recessão, desemprego, inflação. Não sou político, vivo de administrar o dinheiro dos meus clientes. Se for pessimista, estou acabado, mas tenho que ser realista. A situação não está boa.

Arte de JADER


As empresas estão demitindo. A situação vai piorar?
Infelizmente, acredito que não chegamos ao fundo do poço. Espero estar errado, mas analiticamente não estamos nem perto disso. Havia um represamento de demissões em razão das incertezas que as eleições geram. Agora a situação ficou clara e as empresas demitem. Esse ciclo, no entanto, ainda mal começou.

Qual é o impacto do aumento do desemprego?
As centrais sindicais, que sempre foram a base do PT, já estão reclamando. Existe uma briga no próprio governo. Pode gerar mais manifestações de ruas e mais dificuldades para aprovar o ajuste fiscal. Governar nesse contexto não é fácil.

Arte de PAIXÃO


O BC exagerou na alta de juros para atingir a meta de inflação de 4,5% no fim de 2016?
É uma meta muito ambiciosa. Dá para chegar a esse resultado em dois anos, mas vai exigir disciplina e um pouco de sorte. Talvez fosse mais fácil deixar para 2017.

O problema é que a inflação está acima da meta há bastante tempo, as contas públicas se deterioraram e o país ameaça perder a classificação de risco. Se o governo tivesse mais credibilidade, poderia ser mais gradual.

O pezinho tucano nos escândalos petistas

Por Felipe Moura Brasil, em seu blog.


O pezinho tucano nos escândalos petistas
Em abril, estourou o escândalo da gráfica fantasma do PT. A campanha de Dilma Rousseff pagou R$ 22,9 milhões à VTPB Serviços Gráficos, registrada em uma sala de 30 metros quadrados.

O dinheiro daria para imprimir 368 milhões de santinhos do ‘tipo cartão’ – modelo descrito nas notas fiscais anexadas à prestação de contas petista -, sendo que o número corresponde a duas vezes e meia o total de eleitores habilitados no país.

Mas quem havia dado uns trocados para a VTPB também? Os tucanos, claro.

A campanha presidencial de Aécio Neves pagou R$ 577 mil; a do senador José Serra, R$ 521 mil. Total: 1.098.000 reais. Mais de 20 vezes menos que o PT.

Aécio alegou que os produtos solicitados foram efetivamente entregues pela gráfica, cujo dono alegou que contava com a estrutura de gráficas parceiras para produzir e entregar o material. É mais verossímil, de fato, que o material referente a 1,098 milhão tenha sido entregue do que o referente a 22,9 milhões de reais.

Arte de DALCIO


Agora estourou a delação premiada de Ricardo Pessoa.

O dono da UTC pagou R$ 31,7 milhões aos petistas, sendo 7,5 milhões para a campanha de Dilma de 2014 e 2,4 milhões para a de Lula em 2006.

Mas quem havia embolsado uns trocados da UTC também? Um tucano, claro. Aloysio Nunes recebeu da empreiteira R$ 200 mil. Ou seja: 158 vezes menos que o PT.

O senador alega que, “como a imensa maioria dos brasileiros, não tinha conhecimento das relações promíscuas entre a UTC e a Petrobras” e que a doação foi legal e declarada à Justiça Eleitoral. É mais verossímil, de fato, que um tucano não tivesse conhecimento do esquema na estatal sob o governo do PT do que que os próprios petistas não tivessem.

Você pode não acreditar em Aécio Neves e Aloysio Nunes. 

Você pode ter horror do PSDB. Você pode acreditar que eles são, de uma forma ou de outra, cúmplices do PT, como eu denuncio muitas vezes. E que só dizem, também, que todos têm de ser investigados, da boca para fora.

Mas não dá para igualar tucanos e petistas em matéria de roubalheira, sem demonstrar a mais absoluta falta de senso das proporções.

Na hipótese mais benevolente, o PT rouba entre 20 e 158 vezes mais.

Porta Aberta ao Juízo - LXXIV



Não me tirem a razão quando a tenho. 
Quando não tenho, 
o coração, como cobra, 
morde-me o peito, cobra.

[Gilberto Quadros]
{extraído do livro Porta Aberta ao Juízo}

domingo, 28 de junho de 2015

Segredos para uma boa vida

Por dr. Joston Miguel - geriatra.

Sugestão de Carlos Michelli


Conselho aos da minha geração.
Estamos envelhecendo. Não nos preocupemos! De que adianta, é assim mesmo. Isso é um processo natural. É uma lei do Universo conhecida como a 2ª Lei da Termodinâmica ou Lei da Entropia. Essa lei diz que: “A energia de um corpo tende a se degenerar e com isso a desordem do sistema aumenta”. Portanto, tudo que foi composto será decomposto, tudo que foi construído será destruído, tudo foi feito para acabar.




Como fazemos parte do universo, essa lei também opera em nós. Com o tempo, os membros se enfraquecem, os sentidos se embotam. Sendo assim, relaxe e aproveite. Parafraseando Freud: “A morte é o alvo de tudo que vive”. Se você deixar o seu carro no alto de uma montanha, daqui a 10 anos ele estará todo carcomido. O mesmo acontece a nós. O conselho é: Viva. Faça apenas isso. Preocupe-se com um dia de cada vez. Como disse um dos meus amigos a sua esposa: “me use, estou acabando!”. Hilário, porém realista.




Ficar velho e cheio de rugas é natural. Não queira ser jovem novamente, você já foi. Pare de evocar lembranças de romances mortos, vai se ferir com a dor que a si próprio inflige. Já viveu essa fase, reconcilie-se com a sua situação e permita que o passado se torne passado. Esse é o pré-requisito da felicidade. 

 “O passado é lenha calcinada.
 O futuro é o tempo que nos resta:
 finito, porém incerto” 

 como já dizia Cícero.

Abra a mão daquela beleza exuberante, da memória infalível, da ausência da barriguinha, da vasta cabeleira e do alto desempenho, pra não se tornar caricatura de si mesmo. Fazendo isso ganhará qualidade de vida. Querer reconquistar esse passado seria um retrocesso e o preço a ser pago será muito elevado. Serão muitas plásticas, muitos riscos e mesmo assim você verá que não ficou como outrora. A flor da idade ficou no pó da estrada. Então, para que se preocupar?! Guarda os bisturis e toca a vida.




Você sabe quem enche os consultórios dos cirurgiões plásticos? Os bonitos. Você nunca me verá por lá. Para o bonito, cada ruga que aparece é uma tragédia, para o feio ela é até bem vinda, quem sabe pode melhorar, ele ainda alimenta uma esperança. Os feios são mais felizes, mais despreocupados com a beleza, na verdade ela nunca lhes fez falta, utilizaram-se de outros atributos e recursos. Inclusive tem uns que melhoram na medida em que envelhecem. Para que se preocupar com as rugas, você demorou tanto para tê-las! Suas memórias estão salvas nelas. Não seja obcecado pelas aparências, livre-se das coisas superficiais. O negócio é zombar do corpo disforme e dos membros enfraquecidos.

Essa resistência em aceitar as leis da natureza acaba espalhando sofrimento por todos os cantos. Advêm consequências desastrosas quando se busca a mocidade eterna, as infinitas paixões, os prazeres sutis e secretos, as loucas alegrias e os desenfreados prazeres. Isso se transforma numa dor que você não tem como aliviar e condena à ruína sua própria alma. Discreto, sem barulho ou alarde, aceite as imposições da natureza e viva a sua fase. Sofrer é tentar resgatar algo que deveria ter vivido e não viveu. Se não viveu na fase devida, o melhor a fazer é esquecer.




A causa do sofrimento está no apego, está em querer que dure o que não foi feito para durar. É viver uma fase que não é mais sua. Tente controlar essas emoções destrutivas e os impulsos mais sombrios. Isso pode sufocar a vida e esvaziá-la de sentido. Não dê ouvidos a isso, temos a tentação de enfrentar crises sem o menor fundamento. Sua mente estará sempre em conflito se ela se sentir insegura. A vida é o que importa. Concentre-se nisso. A sabedoria consiste em aceitar nossos limites.

Você não tem de experimentar todas as coisas, passar por todas as estradas e conhecer todas as cidades. Isso é loucura, é exagero. Faça o que pode ser feito com o que está disponível. Quer um conselho? Esqueça. Para o seu bem, esqueça o que passou. Tem tantas coisas interessantes para se viver na fase em que está. Coisas do passado não te pertencem mais. Se você tem esposa e filhos, experimente vivenciar algo que ainda não viveram juntos, faça a festa, celebre a vida, agora você tem mais tempo, aproveite essa disponibilidade e desfrute. Aceitando ou não, o processo vai continuar. Assuma viver com dignidade e nobreza a partir de agora. Nada nos pertence.




Tive um aluno com 60 anos de idade que nunca havia saído de Belo Horizonte. Não posso dizer que, pelo fato de conhecer grande parte do Brasil, sou mais feliz que ele. Muito pelo contrário, parecia exatamente o oposto. O que importa é o que está dentro de nós, a velha máxima continua atual como nunca: “quem tem muito dentro precisa ter pouco fora”.

Esse é o segredo de uma boa vida.

Drone foi usado na 2ª Guerra

Curiosidades em Guerra

XXIV - Uso de "Drones" na 2ª Guerra Mundial

Drone é um vocábulo de raízes fundas no inglês, existente desde a Idade Média com a grafia dran. Curiosamente, em seu sentido mais clássico tem uma tradução simples: “zangão, macho da abelha”. 

No entanto, foi mesmo numa expansão figurada da ideia de zangão – ou de seu zumbido, outra acepção de drone, esta surgida no século 16 – que brotou nos anos 1940, logo após o fim da Segunda Guerra Mundial, o sentido de unmanned aerial vehicle (UAV), ou “veículo aéreo não tripulado".

Mas voltemos ao seu uso na 2ª Guerra:





O zangão ou robô alemão era chamado de " Golias ", e que apesar de seu nome sugerir um  equipamento de grande porte e força ele se parecia mais com um cortador de grama.

Diferentes modelos e versões foram criados, mas com a mesma função: sabotar e destruir a defesa do inimigo e suas fortificações. O verdadeiro nome desta unidade alemã era SdKfz (acrônimo para Sonderkraftfahrzeug ou "veículo para fins especiais"). 

O mais utilizado foi o  denominado Sdkft 303 Golias. Este zangão pesava entre 300 e 400 quilos, atingindo até 10 quilômetros por hora, contendo chapas de ferro como escudo e uma capacidade interna de entre 60 e 100 quilos de explosivos.



Golias era controlado por um painel de controle que, por sua vez, era ligado à parte traseira do robô através de cabos telefônicos. Os primeiros modelos de Golias, como o Goliath SdKfz 302  tinha motores elétricos mas seu alto custo de produção levou a criar o SdKfz 303 Goliath com motor a gasolina. 



 Esses drones tinham cabos suficientemente longos para alcançar seus objetivos e serem detonados a partir do próprio painel. 

O maior problema era a sua vulnerabilidade, porque bastava alguém armado apenas com uma pá cortar os fios e anulá-lo antes de cumprir a sua missão. 


O Golias foi utilizado em diversas ocasiões pelos sapadores Panzerdivisionen na Revolta de Varsóvia, até o desembarque na Normandia. Às vezes Golias também era usado para limpar campos minados.
Fontes história  / wikipedia 

A Semana.

ALPINO


RICO




SIMANCA

  

AMARILDO


AMARILDO


AROEIRA


BRUM


HERINGER


JARBAS


LUTE


NEWTON SILVA



OTA


SAMUCA


SID


SID


SINFRONIO




SON SALVADOR

SPONHOLZ


THIAGO


ZOP


GIANCARLO


GIANCARLO


GILSON


GILSON


REGI

 
CAZO


DUKE



ALPINO

SPONHOLZ


IOTTI


MALONE ANUSCA


SPONHOLZ


SPONHOLZ


PW



MIGUEL



NANI



NEWTON SILVA


PW


OLIVEIRA


OLIVEIRA


PAIXÃO


PAIXÃO


PAIXÃO

 

SPONHOLZ



Fontes