sábado, 31 de julho de 2010

Figuraça

Bater de asas em cãmera lenta

Fottus

O xadrez é a bola da vez?

Por Alfredo Pereira dos Santos.
Artigo publicado no site da Fed.Baiana de Xadrez

Colaboração de Gilvan Quadros

Remo, futebol e (quem sabe, um dia) xadrez
Vocês podem não acreditar, mas o fato é que o futebol, para se tornar o Rei dos Esportes no Brasil, teve antes que destronar o remo. A imprensa sempre se fazia presente em qualquer regatazinha, enquanto que, no futebol, a ausência de fotógrafos e repórteres era coisa normal.





Marcar um jogo de futebol para um dia de regata era besteira, pois o fracasso seria certo. O remo era considerado o esporte másculo por excelência. Esporte para homem. Do futebol dizia-se que “tinha uma delicadeza de balé” que, no Brasil, para muita gente, é coisa de fresco, “jogadores correndo atrás de uma bola, levantando a perna, dando saltinhos”.

É possível ver, em fotos tiradas no início do século passado, que o remo era, realmente, muito popular. No Rio de Janeiro não havia praia que não tivesse a turma da regata. O Flamengo foi fundado em 1895, não como clube de futebol, mas sim como clube de regatas. Aliás, essa presença do remo pode ser vista em muitos nomes de clubes pelo Brasil a fora. Para ficar só no Rio de Janeiro, além do Clube de Regatas do Flamengo, já citado, podemos mencionar Botafogo de Futebol e Regatas e Clube de Regatas Vasco da Gama.


Equipe e timoneiro Oscar dos Santos,
do Clube de Regatas Almirante Barroso, em 21 de junho de 1946.
Foto: Centro de Memória do Esporte da ESEF / Divulgação

Antes que o Charles Miller retornasse ao Brasil, com a bola de futebol e com as regras do jogo, o remo já estava aqui, trazido por alemães e italianos. Então, quem tinha tradição era o remo. E quando alguns clubes começaram a introduzir o futebol este foi objeto de oposição e protestos da turma do remo, que achavam que futebol nada tinha a ver com as origens náuticas dos clubes. A sociedade carioca não via o futebol com entusiasmo.

Por razões que a mim faltam o engenho e a arte para explicar, o futebol foi, aos poucos, tendo a sua imagem modificada, passando a ser a do futebol-força, da virilidade física dos jogadores disputando a posse da bola. E o que era considerado “passo de balé” passou a ser tratado, sobretudo pela imprensa, como “lance viril”.




Eu não sei se a crescente popularidade do futebol levou a imprensa a se interessar por ele ou se o enorme destaque que a imprensa dá ao esporte o transformou no que ele é hoje. Ou seriam as duas coisas atuando reciprocamente, interagindo entre si? Deixo essa questão a cargo dos estudiosos da sociologia do futebol – creio até que já existam estudos sobre isso – convidando os meus leitores a aventarem hipóteses sobre o tema. O que eu sei é que o futebol penetrou tanto na alma e no coração do povo brasileiro que se transformou num fenômeno lingüístico. Hoje é comum ouvir-se expressões, que tiveram origem no jogo, empregadas em contextos totalmente alheios ao futebol. Exemplos:


Pisou na bola (significando fazer coisa errada, deixar furo), Bateu na trave (quase conseguir um objetivo), Bola pra frente (não desistir, continuar), Ficar fora da jogada (não ser incluído em alguma coisa), Entrar de sola (agir agressivamente), Tirar o time de campo (desistir, ir embora).

Ademais, expressões comuns no futebol passaram a ser usadas em novelas e em publicidade.


do genial Mordillo
  

Além disso o futebol passou a ser meio de afirmação nacional, além de meio de afirmação do negro e do branco de poucas posses. De esporte, passou a ser também, meio de vida. Milhares de pessoas dependem dele.

Como se não bastasse, o futebol não só constitui a válvula de escape das camadas populares, mas também de intelectuais e homens de negócios que se apaixonam por esse esporte e estão sujeitos a uma mesma seqüência emotiva: excitação, sensação, alegria, e isso repetidas vezes.

Existe também no futebol uma clara conotação sexual, manifesta em expressões como “véu da noiva”, referindo-se à rede. E encontrar o caminho da rede é o grande objetivo. É na feitura do gol, conclusão do ato da posse da bola, que se manifesta a satisfação completa. É um ato de penetração. Notem a expressão “entrou com bola e tudo”.

Interessaria, pois, aos adeptos do xadrez, saber como seria possível fazer entrar o seu jogo predileto nos corações e almas dos brasileiros.


A gente sabe que existem lutas que são desiguais. De cara a gente sabe que o xadrez não tem como representar, para o povo brasileiro, o mesmo que representa o futebol. As motivações inconscientes que levam um homem a jogar xadrez não são as mesmas que o levam a jogar futebol. Enfiar uma bola numa rede é coisa bem distinta do que dar xeque-mate, que significa “Morte ao Rei”. E esse Rei pode ser perfeitamente a imagem do pai. Os pesquisadores da Clínica Tavistock, de Londres, dizem que “O xadrez é um assassinato planejado”.

Xadrez e futebol devem, pois, transitar em espaços distintos. Eles não se excluem, mutuamente. Então não seria o caso de fazer acontecer o que aconteceu com o futebol em relação ao remo, de um desbancar o outro. Naturalmente que o futebol, ao destronar o remo, não o fez por maldade. Simplesmente ocorreu o fenômeno e gente do remo está fazendo pesquisa para saber o porquê desse esporte hoje ter tão pouca divulgação no Brasil.

cartoon extraído da FeXeRJ


Numa enquête realizada eles pedem as pessoas que selecionem uma das seguintes hipóteses:
1) Porque falta apoio das empresas, do governo e da mídia; sem isso, não podemos cobrar nada.

2) É um esporte elitista, que não possibilita a grande parte do público praticar.

3) É o tipo de esporte que não atrai as massas; quem é que vai querer ver uma competição dessas?

4) Porque o Brasil jamais teve um atleta de nível internacional; no dia em que isso acontecer, haverá a divulgação.

5) Quem disse que remo tem pouca divulgação no Brasil? E essa página aqui, o que é?

Mais de 60 por cento dos que responderam optaram pela primeira alternativa. O que responderiam os nossos jogadores de xadrez se fossem responder à mesma enquete, substituindo, naturalmente, remo por xadrez? Fica a sugestão da pesquisa.





Para mim o sucesso do futebol aconteceu porque ele saiu dos clubes fechados da elite e chegou ao povão. E passou a ser jogado em campos de várzea. Um pedaço de terra, dois pedaços de pau, com uma travessa por cima, fincados no chão, uma bola de meia e pronto. Foi assim que o Pelé começou.

Foi dito, anteriormente, que antigamente toda praia tinha a sua turma da regata. Então seria preciso também que toda a praia e toda praça tivesse a sua turma do xadrez. Só que os enxadristas insistem em jogar em suas casas e em seus clubes fechados. Sei, de ver e ouvir dizer, que muitos pais não gostam de ver seus filhos enfurnados em salas de xadrez. Preferem-nos vê-los ao ar livre, correndo e brincando, nos parques, nas praias e nas piscinas. Que tal se colocássemos, próximo a essas, mesas de xadrez?




O primeiro grande craque brasileiro de futebol não saiu dos clubes de elite. Era filho de um alemão com uma negra. Refiro-me ao grande Arthur Friedenreich. Arthur era mulato e teve dificuldades para jogar nos clubes da idiota elite branca racista. Mas ele se impôs pelo seu grande talento e conquistou o seu lugar.

Desse modo, com a participação do povão, o futebol não só melhorou de nível como passou a atrair a atenção da imprensa e da sociedade em geral. Eu tenho certeza de que com o xadrez também vai ser assim. Sem o povão não tem solução. O xadrez vai ficar nessa lengalenga, nesse vai-não-vai, andando a passos de cágado.

Pelo exposto, seria de bom alvitre que os responsáveis pelo xadrez deixassem de tergiversações, de leguleios, de embromações e procurassem motivar os enxadristas a irem para as ruas. Xadrez na escola é bom, mas é muito mais fácil levá-lo para as praças. Ou será que se esqueceram do que disse Castro Alves: “A praça é do povo, como o céu é do condor”?

Numa praça em Istambul, na Turquia

Clauzewitz disse, certa vez, que “A guerra é assunto importante demais para ficar apenas à cargo dos generais”. Parafraseando-o, eu diria que “O xadrez é importante demais para ficar apenas nas mãos daqueles que o administram”. Sinergia é fundamental e com o xadrez não seria exceção. Então é preciso que os enxadristas comecem a dar tratos à bola e botem a imaginação criadora para funcionar, para ver se as coisas mudam. Que não fiquem dependentes de dirigentes e de federações. O xadrez é maior do que tudo isso.

Por enquanto a única expressão do xadrez com trânsito na mídia é xeque-mate. Por exemplo, “A Polícia Federal deu um xeque-mate em Daniel Dantas”. No dia em que expressões como “A sua impetuosidade entrou como uma Torre na sétima fila da minha sensibilidade” forem comuns em diálogos das moças com os seus namorados eu vou começar a achar que o tempo do xadrez está chegando.

Vocês acham que eu estou brincando? Pois fiquem sabendo que na Idade Média, quando o xadrez era bastante popular, ele era usado em alegorias conhecidas como “moralidades”, que tentavam estabelecer paralelos entre a organização da vida e o jogo de xadrez.


O movimento da Torre, por exemplo, era assim descrito: “A Torre representa os juízes itinerantes que viajam por todo o reino e seu movimento é sempre reto, porque o juiz deve tratar com justiça”. É claro que no Brasil os juízes nem sempre são como essas Torres medievais. Alguém tem dúvidas quanto a isso?

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Eu vi! E você, viu?

Yeeta - Sai de freeente!

A pista do rali tava meio braba...

Tava apertado, num deu para esperar...

Os bêbados cantores, de Caruaru/PE

Bebum cantando



Taças & copos

por Marcelo Tolentino

Abrindo uma garrafa de vinho sem sacarrolha.

Especial Vendo e aprendendo

Você está em casa e inesperadamente recebe uma visita agradável. Sente um clima interessante no ar e decide abrir uma garrafa de vinho e aí percebe que está sem um sacarrolha em casa - o que fazer?

Vai deixar a gata ir embora assim, sem mais nem menos?

Pois bem, veja a dica que o Pilórdia lhe traz.


Treinamento da SWAT em algum lugar desse Brasilzão

Pelo uniforme, acho que é aqui na Bahia!

PROGREDE, NEGÃO!




Dica de Maurício T Dantas

Motéis japoneses

Um dos ambientes que mais podem dar vazão à criatividade de um designer de interiores, com certeza são os quartos de motéis temáticos. Aqui no Brasil não temos tanto costume de escolher estes aposentos fora da nossa realidade, mas pelo jeito no Japão a imaginação corre 'a solta. O país das ninfetas colegiais tem aposentos dos mais variados tipos, para delírio de seus designers de interiores.

Que tal numa gaiola para a prática de sexo animal?


Ou volta 'a infância? sinal de pedofilia?


sadomasoquismo?



A arte da publicidade urbanamente ambientada - 2

A publicidade, no que mais lhe aproxima das artes clássicas, a criatividade, aos poucos vai abrindo espaços dinâmicos para mostrar sua cara. Está tomando o urbano como suporte e invadindo ruas, postes, paineis, elevadores, escadas e o que mais possa.


Elevador - filme Super homem


rua - corretivo


poste elétrico, zoológico de São Francisco


Na arte da Publicidade urbanamente ambientada, a magia está no 3D, Na pintura, adesivos e nos - quem diria, hem?! - grafites (graffiti).
 
 
Abrigo de ônibus - guaraná Antarctica patrocinando o futebol


Banco - campanha realizada em Istambul
Como incentivo à leitura


Parede - Campanha da Sony (uso do grafite)


Foi cortando e... BUM!


Enviado por André Carvalho

Destaque-se

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Dilmices, n... + 1

"O presidente Lula me deixou um legado [...],
que é cuidar do povo brasileiro.
Eu vou ser a mãe do povo brasileiro."

Dilma Rousseff



Deus que me livre! Que mãe? se nem para madrasta de conto da carochinha, serve ...

O Talibã, mais uma vez, dá exemplo de obscurantismo!

Veja.com

A revista americana Time traz na capa da edição desta semana a fotografia de uma jovem afegã que teve as orelhas e o nariz cortados por desrespeitar as regras do grupo radical Talibã. A reportagem, que ilustra uma terrível situação vivida pelas mulheres no país, também defende a permanência das tropas americanas no local.





Nossa capa desta semana traz uma imagem poderosa, chocante e perturbadora. É o retrato de Aisha, uma tímida jovem de 18 anos, que foi sentenciada pelo Talibã a ter seu nariz e orelhas cortados por fugir da casa da família do marido”, diz o editor-chefe da revista, que assina o editorial.

A reportagem conta a história da jovem que tentou deixar a casa onde vivia com marido e a família dele porque era tratada como escrava e apanhava constantemente. “Se ela não fugisse, morreria”, diz o texto.

Um comandante local do Talibã, no entanto, não se comoveu com a história e permitiu a barbaridade. “O cunhado de Aisha a segurou enquanto o marido dela cortou suas orelhas e o seu nariz”, explica a narrativa.

Segundo o editorial, o objetivo da reportagem é mostrar o tratamento que as mulheres recebem no Afeganistão e também “convencer os americanos sobre o que os Estados Unidos e aliados deveriam fazer no país”. A publicação apoia a permanência das tropas no país.

De acordo com a Time, atualmente Aisha é mantida em um local secreto, protegida por guardas armados e recebe dinheiro da ONGWomen for Afghan Women” (“Mulheres por Mulheres afegãs”, em tradução livre). Ela será levada aos Estados Unidos, onde passará por uma cirurgia de reconstrução de face, patrocinada por uma organização humanitária da Califórnia.

Para ter acesso a um vídeo produzido pela Time com fotos de Aisha, clique aqui

Suécia estuda acabar com o dinheiro


Em muitos países, os cartões de débito e crédito estão substituindo o dinheiro em espécie. Na Suécia, se debate se vale a pena extingui-lo para reduzir a delinquência. A bancária Marie Jarvas, de Estocolmo, sofreu dois assaltos.



O primeiro foi de manhãzinha. Dois homens entraram depois de estourar a porta de vidro com um machado”, conta ela. “Queriam o dinheiro que iria para os caixas automáticos. Eu estava tão assustada que me escondi atrás de um armário. Estava segura que iriam me matar. Estava morta de medo.”
 
Dois anos depois aconteceu de novo. Desta vez, um homem armado entrou pela janela. O sindicato de Marie está agora liderando os que querem que a Suécia elimine o dinheiro em circulação, preocupado com a segurança de 30 mil bancários.

Se pudermos reduzir o dinheiro que circula nos bancos e na sociedade, também reduziremos os roubos”, afirma Marie Look, do sindicato dos bancários. “Se a longo prazo abandonarmos o dinheiro totalmente, não haverá mais roubos, porque não fará sentido assaltar um banco que não tenha nada para ser levado.”

Bem, para ler o artigo completo com os prós e contras, clique aqui.

Mas peço que antes reflitam sobre algo:

"Dois anos depois aconteceu de novo. PQP! 2 anos? isso é que é Primeiro Mundo... Em nossos bancos de esquina e adjacências não chegam a duas horas...

A arte da publicidade urbanamente ambientada! - 1

Publicidade também é arte, não se pode negar. A arte da publicidade urbanamente ambientada é um novo salto, nova era publicitária, onde os objetos e ambientes cotidianos são os veículos das marcas.


Elevador – Coca-Cola


Coluna – campanha conscientização no uso de lâmpadas
 (Greenpace)


Navio – anúncio de massas


Publicidade também é arte. Ainda que uma arte “menor”, por ter como escopo a comercialização do produto que anuncia e não a arte em si mesma. É uma arte arquitetônica, por apoderar-se das demais artes em sua própria construção.


Ônibus – alça de segurança


Balcão de loja – campanha da revista Ché
 (Bélgica)


Fios nos postes – anúncio de condicionador para cabelo

Mergulhando nas alturas

A Marina Bay Sands inagurou um complexo extraordinário de hotel em Cingapura, tudo por que nele existe algo nunca antes visto chamado de Skypark, que assemelha-se a um navio em cima de três torres de 200 metros de altura cada um.




O Skypark possui 380 metros de comprimento, maior que três campos de futebol ligados. O projeto incomum é do arquiteto Moshe Safdie.



 O Skypark dispõe de uma piscina de 150 metros de comprimento, bar, restaurante, spa, Jardim Botânico com 250 espécies de árvores e 650 plantas, e para finalizar, você também ira encontrar por lá um deck de observação que proporciona uma bela vista panorâmica do mar.


Mas o grande atrativo é: 

Que tal um mergulho nessa piscina?




Ela fica no 55º andar




Mas, nadar na borda não é tão arriscado quanto parece. Enquanto a água da piscina “infinita” parece terminar em um despenhadeiro, na verdade ela escorre para uma espécie de canal, de onde é bombeada de volta para a piscina principal.



 Tem três vezes o tamanho de uma piscina olímpica (150 metros de comprimento), é a maior piscina do mundo ao ar livre, nessas alturas.





canttim e com a preciosa dica de Maurício T Dantas