segunda-feira, 24 de junho de 2013

As ELEIÇÕES vêm aí!

Caros Pilordianos,

Nessa quinzena de belas manifestações por um Brasil melhor temos que ter sempre em mente o que de realmente importante acontecerá em 2014, as ELEIÇÕES.

Imagem retirada do facebook
 de Arlindo Von Flach


Se hoje reinvidicamos:

  • Educação de melhor nível;
  • melhora na qualidade da Saúde Pública;
  • mais segurança; 
  • a não aprovação da PEC 37;
  • ZERO de corrupção;
  • ZERO de impunidade;
  • Justiça que honre essa expressão;
  • NÃO aos cargos públicos;
  • SIM ao servidor público CONCURSADO em TODOS os níveis;
  • VOTO DISTRITAL;
  • redução na maioridade penal, etc..


Isto tudo quer dizer que pleiteamos uma MELHOR GESTÃO DE GOVERNO mas para isso precisamos de um REFORMA POLÍTICA que contemple nossos anseios mas nós, eleitores, precisamos eleger um CONGRESSO DIGNO para tal missão.

A partir de agora, o Pilórdia disponibiliza um novo link na seção LINKS DE APOIO, ao lado: Ranking POLÍTICOS.

O objetivo é de fornecer um instrumento para ajudá-lo nessa escolha. Use à vontade.


                                                        Veja o Vídeo 






terça-feira, 18 de junho de 2013

A crise em tempo de revolta,

Por Samuel Celestino, em seu BAHIA NOTICIAS

A crise em tempo de revolta
A quem interessa realizar manifestações, enfrentar as bombas,  balas de borracha da Polícia Militar e outras formas de repressão ao custo de 20 centavos? E nas demais capitais por motivos semelhantes, sempre envolvendo a mobilidade urbana? Em Salvador, que deve ter uma semana convulsa, a exemplo das outras capitais, especialmente São Paulo, a palavra de ordem escolhida foi em defesa do “passe livre”. Não é isso o que acontece. O que de fato existe no País é o início de uma revolta cujos motivos são mais amplos.
 
Zé dassilva
 
         
Englobam os desencontros do governo; os desacertos; a inflação; os políticos de maneira geral; o judiciário que não pune; os processos que se arrastam; os corruptos dotados de asas para plainar livres como as aves de rapina, tal como acontece com os mensaleiros, com Rosemary e companhia. Enfim, uma imensa relação de fatos que envolvem a corrupção de maneira geral; a violência instalada nas cidades Brasil afora, que aprisiona os cidadãos e banaliza a morte. Um País que deveria estar em processo de crescimento empaca em PIBs insignificantes e ouve diariamente explicações de autoridades que não as cumprem, porque elas não têm certeza do que dizem. O governo Dilma está tonto.
 
Sponholz
 
       
Há uma visível crise de autoridade no Brasil. Temos uma democracia torta, sem representatividade porque, em verdade, os partidos que aí estão, a começar pelo PT seguindo-se PMDB, PSDB, PDT, DEM, os miúdos ou nanicos, que não representam nada, absolutamente nada. O sistema não se movimenta em razão de uma burocracia entranhada em cada repartição ou órgão público do País, que atravancam o funcionamento do inepto serviço público. Não sem razão os políticos perderam o respeito, transformaram-se em agrupamentos organizados no Congresso em defesa dos seus interesses pessoais, assim como nas casas legislativas de maneira geral.
 
Quinho
 
       
Esta revolta que está nas ruas é tudo isso e mais alguma coisa. É a ausência de hospitais em número suficiente para atender a população; de escolas com nível de ensino abaixo do que se pode esperar. De resto uma sucessão de erros e equívocos. Nada do que estou a dizer é novidade. Repito o que se tem conhecimento por ser do meu dever fazê-lo, para que não haja esquecimento do conjunto de um País com governantes incompetentes, ministros indicados pelos partidos em troca de apoios no Congresso. Ao todo, são 39 ministérios para um País de mentira, número que inexiste em países civilizados, ou próximo a isso.
       
Quando, acima, citei que o governo está tonto é porque, após um período de crescimento quando o mundo enfrentava uma forte crise surgida nos Estados Unidos, em 2008, o Brasil apostou na “marolinha”. Depois de ensaiar um crescimento que animou os brasileiros e ganhou força no exterior, entendendo, erradamente, que, afinal, o gigante havia despertado, aconteceu a ressaca. O dólar, que chegava farto (e até prejudicava, tal a quantidade, o valor do real) em fuga da crise americana; refluiu, voltou à casa paterna, quando os EUA deram a volta por cima e voltaram a crescer. Por que permanecer num País, muitas vezes incompreensível para os investidores externos, se a maior potência econômica do planeta reencontrou os seus caminhos? O dólar vai puxar o real? Vai continuar derramando para países em crescimento quando a economia americana oferece sustentação?
 
   

Sponholz
 
         
Aqui, aos primeiros sinais da crise, o governo da República mudava orientações a cada momento: insuflava o consumo (que teria que ser por curto período) de sorte a não permitir a letargia da indústria e dos serviços. Como a poupança interna é parca, tal política começou a dar sinais de que teria que mudar. Isso deveria ter sido feito no ano passado, controlando ainda a inflação. Para que houvesse mais consumo, o governo realiza uma política de desoneração, quando o certo seria uma reforma econômica e tributária.
       
Agora está difícil. Nenhum governo tenta mudanças de impacto quando se vislumbra a aproximação de eleições. As eleições são a pauta do momento. Lá atrás, quando o Brasil dava os sinais do despertar, quiseram mostrar ao mundo o novo país, com Copa do Mundo e Olimpíadas em 2016. Passaram a construir estádios a preços exorbitantes e com preços de bilhetes somente accessíveis à classe A ou a média alta. Os trabalhadores ficaram de fora, vendo telões. Construíram um estádio no Planalto Central, em Brasília, onde não há clube de futebol. Blater, o senhor da FIFA, manda neste período nas principais capitais, tanto quanto Dilma, daí os dois terem sido vaiados. Quando assim começa, não se sabe como termina. É para não esquecer.
 

Duke

 
       
Aí está o resultado. O mundo mostra em fotografias e em imagens na televisão, não são as dos jogos  da Copa das Confederações, e sim a violência à frente dos estádios, contra os gastos excessivos, e nas ruas das capitais, tendo São Paulo como exemplo, ao custo de 20 centavos. É isso?
 
Charges obtidas no http://www.chargeonline.com.br/

terça-feira, 11 de junho de 2013

Vixe, a membrana lascou - por André Carvalho


Por André Carvalho (*)
em 10 de junho de 2013
 
 
 
 
VIXE, A MEMBRANA LASCOU.
Com propriedade, apurado senso de humor e respeito às peculiaridades do vocabulário soteropolitano, o jornal Correio* estampou, em sua manchete principal – edição nº 11.178, salvo engano - um irresistívelVixe, lascou! a propósito do desabamento da cobertura da Fonte Nova.
 
Recém-inaugurada com um pontapé da presidente Dilma, sob aplausos da claque política, a Arena Itaipava Fonte Nova, ex-Estádio Otávio Mangabeira, não resistiu às águas de maio e desabou à semelhança do seu maior usuário, o Esporte Clube Bahia.
 
Burocratas do consórcio que administra a vantajosa PPP - Parceria Público Privada – atribuíram o acidente a uma (sic) falha humana específica, sem, contudo, apontar o responsável. Para eles, uma lona dobrada e lá esquecida, juntamente com as chuvas que caíram sobre a cidade, causou o desabamento do que chamam, bestamente, de membrana. Trataram a questão de maneira superficial esquecendo que o acontecido poderia causar uma tragédia
 
Para o Consórcio Fonte Nova Negócios e Participações a membrana cedeu. Mais honesto seria admitir que a cobertura do estádio desabou, desmoronou, caiu, ruiu. Ceder (segundo o Aurélio) implica em anuir, condescender, transferir direitos, assentir em alguma coisa, o que uma membrana, por mais leve, transparente e avançada que seja, é incapaz de fazer.
 
Se o desastre ocorresse em dia de Ba x Vi ou em um dos jogos da Copa das Confederações, o país estaria enlutado como esteve por ocasião do incêndio da boate kiss no Rio Grande do Sul. Estaríamos, nós baianos, computando uma terceira tragédia no local.
 
A primeira delas, em 1971, ocorreu quando da inauguração do anel superior da arquibancada do estádio, ocasião em que mais de dois mil torcedores ficaram feridos em virtude do pânico causado pela explosão de um refletor. Outros morreram sem que o verdadeiro número de óbitos fosse divulgado. Eu estava lá e tenho aterradoras imagens registradas na memória.
 
Recentemente, em 25 de novembro de 2007, o desmoronamento de parte da arquibancada matou sete torcedores. Desta vez, já não estava por lá, até porque a tragédia era anunciada, na medida em que o espaço havia sido interditado e, sem qualquer manutenção, liberado popularescamente pelo governo que assumiu o Estado naquele ano. Até hoje, os verdadeiros culpados por tamanha irresponsabilidade estão aí, lépidos e fagueiros, desfilando suas valiosas imunidades.
 
Cresci ouvindo que é melhor prevenir do que remediar. Mesmo sem qualquer tendência para conselheiro sugiro à torcida tricolor, à torcida rubro-negra e aos possuidores de ingressos para jogos da Copa das Confederações que escutem o saudoso Dorival Caymmi.
 
“Se fizer bom tempo amanhã,
Se fizer bom tempo amanhã, eu vou,
Mas se por exemplo chover,
Mas se por exemplo chover,
Não vou...
Diga a Maricotinha
Que eu mandei dizer que não tô,
Não vou, nem tô”...
 
No recado a Maricotinha, Caymmi estabeleceu uma condição meteorológica singular como determinante da sua presença. Quem vive por aqui sabe que nesta época do ano as chuvas são torrenciais e constantes e nada mais sensato do que respeitar os fatos, as evidências e os fenômenos naturais.
 
Aos que não seguirem Caymmi outro conselho: levem capas, guarda chuvas e galochas, pois que as goteiras e os alagamentos são muitos.
 
(*) André Carvalho não é jornalista, é "apenas" um cidadão que observa as coisas do dia-a-dia. Um free lancer. Ou segundo sua própria definição: um escrevinhador. Seus sempre saborosos textos circulam pela web via e-mails.

Dito por aí...


"O PT é o partido
dos trabalhadores que não trabalham,
dos estudantes que não estudam
e dos intelectuais que não pensam".

(frase atribuída a Roberto Campos)

charge de Son Salvador