Por Ricardo Boechat.
ISTO É
Pó da morte
Com a dengue sem controle eficaz no Brasil, o desenvolvimento de um inseticida natural à base de extrato retirado das folhas do sisal é notícia que merece atenção. Nos testes, quatro mililitros de suco do produto para cada 100l de água resultaram em 100% de mortalidade da larva em água, em menos de 24h. O extrato em pó também matou larvas e carrapatos. Nas demais fases do Aedes aegypti (ovo, pupa e mosquito adulto) não surtiu efeito. Os técnicos da Universidade Federal da Paraíba e da Embrapa estudam agora como disponibilizar o produto em larga escala, como o País precisa.
Arte de DACOSTA
Pizza Light
O clima na sede do BNDES, no Centro do Rio de Janeiro, na semana passada, contrastava com as altas temperaturas do Verão carioca. Crença de que o relatório final da CPI do banco não pedirá indiciamento de ninguém da instituição, entre assessores e dirigentes. O texto traria só recomendações de gestão nas operações. O parecer sairá em fevereiro.
Arte de SON SALVADOR
JW - o protagonista
Não é exagero afirmar que Jaques Wagner foi o rei das polêmicas na semana passada. Fez surgir versões de que Dilma Rousseff sabia antes (e não) de suas críticas ao PT – “o partido se lambuzou no Poder”. Depois, apareceu no centro de mensagens interceptadas pela Lava Jato, que apontam sua relação muito próxima com a empreiteira OAS. E ainda teve na terça-feira 5 um tititi com Rui Costa - petista que sucedeu o ministro da Casa Civil no Palácio de Ondina. O governador fez referências a problemas de gestão que herdou, desagradando Wagner, que não foi à recente inauguração do metrô de Salvador, obra que viabilizou.
Arte de CAU GOMEZ
Sem dúvida
Do empresário Ricardo Amaral, em meio a almoço com amigos no Rio de Janeiro, na última terça-feira 5: “Dilma Rousseff criou a maior rede de franquias no Brasil, em seu segundo mandato na Presidência da República. Basta andar pelas ruas e ver a enorme quantidade de placas de em frente a estabelecimentos comerciais e industriais com os dizeres vende-se, aluga-se ou passo o ponto”. Mais verdadeiro, impossível.
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