Deu no Terra. Vanderlei Luxemburgo mostrou itens que vão desde a proibição do uso de brincos e cordões nos treinos até a restrição ao uso do celular, entre outras medidas.
Luxemburgo decreta o fim do antimarketing
Ele diz que não tem nada de cartilha. São mudanças de comportamento. “Se não pode jogar de brinco ou pulseira, por exemplo, por que o jogador vai usar no treino?”, questiona Vanderlei.
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As principais diretrizes são: início do treino no horário exato, sem os tradicionais 15 minutinhos de atraso que viraram regra; proibição de uso de bonés que não sejam do clube no local de trabalho; usar meião levantado nos treinos; não falar ao celular depois da preleção antes dos jogos; atletas devem conceder entrevistas com o uniforme. Vanderlei também proibiu cultos e reuniões evangélicas nas vésperas de jogos na concentração.
“Imagina no local de trabalho, o clube tem seus patrocinadores, aí o jornal faz uma foto do cara com o boné da Onbongo? Não funciona. No local de trabalho não é permitido andar sem o uniforme. Para dar entrevista, tem o banner com os patrocinadores.
É claro que a estrutura aqui ainda é caótica, mas é o começo de uma linha profissional. Nada de absurdo. Se o jogador joga com meia levantada, por que treinar diferente? Não é imposição. É uma postura profissional que estamos começando a introduzir”, afirma o técnico.
Vanderlei diz que os jogadores aceitam bem.
“Tranquilo. Na Europa, o jogador é profissional, a imagem dele é vendida mesmo, com contrato”.

