Direto do túnel do tempo do Behins Brands Quem não bateu uma bolinha com um tênis Kichute nos anos 70 e 80? Criado pela Alpargatas em 1970, o calçado foi lançado para aproveitar a paixão futebolística que assolava o Brasil por conta do Bicampeonato Mundial de 1962. Em 15 de junho de 1970, durante a Copa do Mundo do México, o Kichute chegou às lojas e não poderia ter sido em melhor hora. A seleção brasileira de futebol jogava por música e o calçado vendia como água. Pois bem, a marca Kichute agora vai virar filme. O filme “Meninos de Kichute”, do diretor Luca Amberg e inspirado no livro homônimo de Márcio Américo, chegará aos cinemas brasileiros em novembro. O longa-metragem conta a história do jovem Beto, um menino de doze anos que mora com seus pais e três irmãos em uma cidade do interior e sonha em ser jogador de futebol. Na trama, Amberg mostra a vontade de jogar futebol, as partidas do time de Beto contra o bairro vizinho e a relação dele com o pai autoritário e religioso. O tênis Kichute foi sucesso entre os meninos por mais de 20 anos e chegou a vender em 1978 quase 98 milhões de pares, o que dá a impressionante marca de 10% da população do Brasil na época. Os tênis esportivos mais modernos surgiram nos anos 80 e começaram a escrever o epitáfio do Kichute. Hoje, o Kichute não vende 200 mil pares por ano e a Alpargatas embora tenha planos de relançar a marca, ainda não o fez.
* tempo bom (tum tum tum) não volta maaaaiiis (tum tum tum)
