(observem bem a foto)
Migalhas
Contas, um desafio político para Lula
Até a próxima sexta-feira, 20, a equipe econômica de Lula terá de apresentar o novo Orçamento de 2009, revisto.
Ele foi aprovado quando, apesar de todas as evidências, o governo e o Congresso ainda acreditavam na fantasia da "marolinha". Foi uma festa.
Agora, entre R$ 45 bi e R$ 50 bi precisarão ser cortados. Isso na melhor das hipóteses, pois se economia continuar desaquecendo como está (ver nota abaixo) a perda de receita poderá chegar próxima dos R$ 64 bi.
Além do mais, será preciso abrir espaço para os subsídios do pacote imobiliário. Uma das possibilidades para diminuir as despesas previstas, aventada no fim de semana pelo ministro do Planejamento, é a suspensão dos aumentos dos servidores públicos federais, concedidos por MPs aprovadas pelo Congresso e já sancionadas pelo presidente.
Seriam suspensos também os concursos para contratação de novos funcionários. Daria uma economia de R$ 29 bilhões. É briga certa com um dos bons ativos eleitorais do presidente e do PT - o funcionalismo público.
Outra medida é a suspensão das emendas do parlamentares, de R$ 19 bilhões. Também nesse caso é confusão da grossa. A base parlamentar aliada, que já não é das mais fiéis, vai estrilar. E todos sabem como ela se vinga : criando dificuldades.
Com um olho na administração e o outro nas eleições e na candidatura da ministra Dilma Roussef, com qual deles Lula ficará nessa questão do Orçamento ?
Ele foi aprovado quando, apesar de todas as evidências, o governo e o Congresso ainda acreditavam na fantasia da "marolinha". Foi uma festa.
Agora, entre R$ 45 bi e R$ 50 bi precisarão ser cortados. Isso na melhor das hipóteses, pois se economia continuar desaquecendo como está (ver nota abaixo) a perda de receita poderá chegar próxima dos R$ 64 bi.
Além do mais, será preciso abrir espaço para os subsídios do pacote imobiliário. Uma das possibilidades para diminuir as despesas previstas, aventada no fim de semana pelo ministro do Planejamento, é a suspensão dos aumentos dos servidores públicos federais, concedidos por MPs aprovadas pelo Congresso e já sancionadas pelo presidente.
Seriam suspensos também os concursos para contratação de novos funcionários. Daria uma economia de R$ 29 bilhões. É briga certa com um dos bons ativos eleitorais do presidente e do PT - o funcionalismo público.
Outra medida é a suspensão das emendas do parlamentares, de R$ 19 bilhões. Também nesse caso é confusão da grossa. A base parlamentar aliada, que já não é das mais fiéis, vai estrilar. E todos sabem como ela se vinga : criando dificuldades.
Com um olho na administração e o outro nas eleições e na candidatura da ministra Dilma Roussef, com qual deles Lula ficará nessa questão do Orçamento ?