O presidente nacional do PPS, Roberto Freire, considera "um grande equívoco" a reformulação da Lei de Anistia proposta pelo ministro da Justiça, Tarso Genro. Na opinião dele, o governo está sendo "omisso" porque, em vez de propor uma "desanistia", deveria ter "a coragem de abrir os arquivos para saber onde estão os desaparecidos".
Avalia, também, que Tarso precisa "tomar cuidado ao falar sobre questões de direitos humanos, porque ele foi o responsável pela deportação dos dois boxeadores cubanos". O ex-senador refere-se aos atletas Guilhermo Rigondeaux e Erislandy Lara, que abandonaram a delegação de Cuba nos Jogos Pan-Americanos do Rio, em julho de 2007, mas foram presos pela polícia brasileira e devolvidos à ditadura de Fidel Castro.
Freire diz que a um governo democrático se impõem duas tarefas: a reparação pela Justiça de "todos aqueles que foram torturados, que sofreram na mão do Estado a prática do crime da tortura, e a abertura dos arquivos do período da ditadura militar, no que o atual governo tem sido omisso".Ele pondera, ainda, que os arquivos não devem ser abertos por revanchismo. "Mas para que tenhamos conhecimento da nossa história, saber onde estão nossos desaparecidos", argumenta.
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