sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Mudanças no futebol brasileiro na TV fechada?

Da ESPN

R$ 600 milhões, modelo inglês e cláusula 'anti-Corinthians': a proposta do Esporte Interativo aos clubes
R$ 600 milhões, contrato de 2019 a 2024, distribuição seguindo o modelo da Premier League, fim dos jogos às 22h e cláusula 'anti-Corinthians' para evitar a concentração de jogos de apenas um clube na televisão. Esse  é o pacote que o canal Esporte Interativo discute com os dirigentes para superar a Rede Globo e assegurar os direitos de transmissão em TV fechada do Brasileiro por seis temporadas.

Uma reunião na última quarta-feira, no Rio de Janeiro, deixou um acordo mais próximo entre as partes.

Segundo apurado pela reportagem, sete times "se comprometeram" a avançar nas conversas e passarão a tratar a partir da próxima segunda-feira dos detalhes do acordo a ser assinado por eles.

Para isso, os seus departamentos jurídicos já foram convocados. Grêmio, Inter, Santos, Fluminense, Coritiba, Atlético-PR e Bahia fazem parte do grupo que mantém negociações mais adiantadas.

O Sport, que marcou presença no primeiro encontro, fechou com a Globo, de acordo com informações de mercado.

Ainda podem reforçar o bloco o Flamengo e o São Paulo, que chegaram no fim da reunião para conhecer as cifras e o modelo colocados na mesa e ficaram de estudar a proposta da emissora. A entrada dos dois é considerada fundamental dentro da estratégia adotada pelo EI para assegurar os direitos do Brasileiro.

Em caso de sucesso, ela passaria a contar, assim, com nove clubes dentro de um universo de 20 na Série A. Ainda mais importante, distribuído entre regiões diferentes: Rio Grande do Sul (Grêmio e Inter), Paraná (Coritiba e Atlético-PR), São Paulo (São Paulo e Santos), Rio de Janeiro (Fluminense e Flamengo) e Bahia (Bahia).

Com praticamente metade dos membros da primeira divisão, seria relativizado um possível imbróglio que surgiria com o confronto entre seus clubes e outros que fecharam com emissoras concorrentes.

Corinthians, Vasco e Botafogo estão apalavrados com a Globo, por exemplo.

Atualmente, o valor pago pela atual detentora dos direitos do campeonato para a transmissão em TV fechada corresponde a 3% do total desembolsado com as cotas anuais.