quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

El Niño começa a perder força

Do Portal BDO.
Sugestão de Maurício TD

El Niño começa a se enfraquecer
O El Niño, considerado um dos mais fortes dos últimos anos, continua atuando nas condições do clima no mundo todo. É opinião comum entre os meteorologistas, no entanto, que o fenômeno chegou ao seu pico máximo e agora deve começar a perder força e iniciar seu processo de declínio.

"O El Niño amadureceu e os modelos climáticos indicam que, nos próximos meses, deve declinar", informou o Escritório de Meteorologia da Austrália em nota, nesta terça-feira, 5. "As condições irão voltar a um estágio 'neutro' durante o segundo trimestre deste ano, com uma chance de La Niña na segunda metade de 2016", completou o instituto.



Os efeitos do El Niño parecem estar se amenizando, porém, os impactos para a agricultura – majoritariamente prejuízos em importantes países produtores – ainda estão sendo contabilizados. Os meteorologistas, durante o período de atuação do fenômeno, o compararam ao registrado entre os anos 1997/1998, mas em alguns pontos do Brasil os reflexos foram ainda mais severos.

Segundo relatou o produtor rural Altair Fianco, de Uruçuí, no Piauí, em dezembro de 1997 a média do acumulado de chuvas em sua região foi de 250 mm em dezembro, no mesmo mês de 2015, esse índice caiu para alarmantes 20 mm.

"A previsão mostra essa relação entre os dois anos, mas este ano foi muito pior. Espero que esteja errada também em relação aos impactos do La Niña que já está previsto. Em fevereiro de 1997 foi muito difícil, não choveu, espero que este ano seja diferente", diz Fianco.

O Nordeste brasileiro foi uma das regiões mais castigadas pela falta de chuvas ocasionada pelo El Niño e as perdas já consolidadas na safra de soja 2015/16 é um dos exemplos mais claros da severidade das adversidades climáticas.

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