terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Ode ao velho Chico (o outro)

Autoria desconhecida

CHICO


Perdoe se minha admiração não é irrestrita. 
Você apoia quem rouba, quem roubou
 e quem tem roubado, não tem discussão.

De Paris, 
você não se importa em ver a Pátria Mãe, 
tão distraída, 
ser subtraída em tenebrosas transações. 

Afasta de ti esse cálice, Chico!
O que será que lhe dá pra defender
 quem não tem decência, 
nem nunca terá, 
quem não tem vergonha, 
nem nunca terá, 
quem não tem limite?

Cantei cada uma de suas canções 
como se fosse a última!
Olhos nos olhos, 
dói ver o que você faz ao defender quem corrompe,
 engana e mente demais.

Não é por estar na sua presença, 
mas você vai mal. Vai mal demais.
Eu te vejo sumir por aí, 
arruinando sua biografia,
 que se arrasta no chão, 
cúmplice de malandro com aparato de malandro oficial, 
malandro investigado na Polícia Federal.

É, Chico, você tá diferente,
 já não te conheço mais. 
Quem te viu, quem te vê!
Trocando em miúdos, 
pode guardar as sobras de tudo 
que não conseguirem roubar.

Apesar de você e do PT, 
amanhã há de ser outro dia.