O primeiro governo Dilma foi marcado por poucas ideias boas.
E o segundo governo Dilma já está marcado por muitas ideias ruins.
Por isso, depois de desperdiçar as ideias boas e experimentar as ideias ruins, sobrou aquilo que é capaz de unir direita e esquerda e de confraternizar boçais e soberanos: mais impostos, outros impostos e aumentos de impostos.
Já subiram o IPI dos computadores e a CSLL dos bancos, seguradoras e cartões de crédito.
O apetite agora está em cima da volta da CPMF, que nem de longe é o pior dos impostos.
O problema da CPMF é ser mais um dos 70 impostos que fazem pesar a nossa carga tributária e o nosso carma tributário.
O fato é que o Congresso não parece a fim de colaborar.
Até ministros e petistas reconhecem as dificuldades de se ressuscitar um tributo-tapa-buraco.
Arte de HUBERT
E é mesmo improvável que deputados e senadores trabalhem a favor de uma administração pública sem rumo político, sem apoio popular, sem agenda econômica, sem proposta de reconciliação e sem liderança nacional confiável.
Enfim, o governo tem muitas certezas na direção de muitos fracassos.
É hora de experimentar alguma dúvida visando algum sucesso.