domingo, 16 de agosto de 2015

Os piores conselhos de carreira que você pode receber

Fonte Revista EXAME

Sugestão de post de Maurício Tourinho Dantas

Os piores conselhos de carreira que você pode receber
Na hora de procurar um emprego, ou pensar na própria carreira, é muito comum ouvir conselhos de amigos e parentes. Mas, muitas vezes, é preciso tomar cuidado, pois algumas orientações não fazem sentido podem fazê-lo cair em armadilhas profissionais.

Exame.com conversou com Adriana Gomes, André Caldeira, Paulo Alvarenga e Eduardo Ferraz, especialistas de carreira, para desvendar algumas recomendações que não são tão verdadeiras assim. Veja abaixo algumas referências que devem ser deixadas de lado:

1 - Você pode ser tudo o que quiser – basta se esforçar 


As pessoas possuem personalidade e aptidões diferentes. Dizer que, com muito esforço e dedicação, alguém pode ser o que quiser é uma ideia primitiva. O foco deve ser no aprimoramento das habilidades e talentos específicos para não perder tempo com tarefas muito amplas.

2 – Manda quem pode e obedece quem tem juízo
Estar em uma empresa para obedecer absolutamente tudo o que o seu chefe impõe, significa que você está no lugar errado. Acatar regras absurdas figura uma realidade de 30 anos atrás, quando o mercado era mais rígido e vertical. Hoje, a escala profissional é mais flexível, portanto, essa história de submissão não leva para lugar nenhum.

3 – Não mencione cursos de excelência no currículo
Não se deve esconder nada no currículo – principalmente uma boa qualificação. “Já ouvi candidatos omitindo uma pós-graduação em Harvard por receio de assustar os recrutadores”, diz o consultor Eduardo Ferraz. “O intuito é mostrar mesmo”.



4 – Fique pelo menos 5 anos na mesma empresa
Há mais de dez anos era normal encontrar profissionais com 20 e 30 anos na mesma função. Mas, a teoria de ficar um tempo mínimo e máximo em cada empresa não se aplica mais. Segundo Paulo Alvarenga, sócio-diretor da consultoria Crescimentum, a estabilidade depende do legado que se deixa na organização – independentemente do tempo, o foco deve ser no resultado. "Não existe mais aquela receita de bolo”, diz.

5 – Você já está empregado. Não precisa ficar atualizando o currículo e o LinkedIn
Manter o perfil atualizado é de extrema importância para o profissional e para o mercado. O LinkedIn é uma rede muito relevante para as empresas – muitas já usam como fonte de recrutamento de pessoas. De acordo com a consultora Adriana Gomes, pensar nessa ferramenta somente em um momento de desemprego é muito ruim. “Não se deve abandonar a atualização das experiências. É importante manter-se visível”, afirma.



6 – Coloque sua carreira acima de tudo 
A ambição em excesso pode ser o pior inimigo para o crescimento. Manter a vida pessoal em atividade é a chave para manter uma vida útil prolongada e com saúde. “Seguir os objetivos a qualquer preço não é uma boa estratégia, pois pode entrar em conflito com a própria ética profissional”, diz André Caldeira, CEO da Propósito, consultoria especializada em gestão de carreira.

7 – Agora já pode gastar à vontade 
É muito comum ouvir esse tipo de conselho ao noticiar uma promoção ou a conquista de um novo emprego. Mas, o profissional precisa pensar em fazer uma boa reserva financeira. Segundo os especialistas, a maioria das pessoas no Brasil não faz um pé de meia. Investir em cursos e na gestão de carreira é a melhor orientação.




8 – Seja o primeiro a chegar e o último a sair
Nesse caso, os consultores dizem que o tempo de permanência não importa e, sim, como o profissional contribui para a eficiência dos resultados. Não é a quantidade de horas que vai definir a qualidade do seu trabalho.