segunda-feira, 13 de julho de 2015

Porta Aberta ao Juízo - LXXV



O relógio, indiferente, na sua ronda insistente, roda dia e noite, mansamente, a registrar os minutos fatigados da vida da  gente. Surdo, insensivelmente, numa contabilidade dolente, engolindo o tempo que corre, da vida que foge da gente.

[Gilberto Quadros]
{extraído do livro Porta Aberta ao Juízo}