O relógio, indiferente, na sua ronda insistente, roda dia e noite, mansamente, a registrar os minutos fatigados da vida da gente. Surdo, insensivelmente, numa contabilidade dolente, engolindo o tempo que corre, da vida que foge da gente.
[Gilberto Quadros]
{extraído do livro Porta Aberta ao Juízo}