sábado, 2 de agosto de 2014

Uma boa ideia na limpeza urbana

Paulínia, no interior de São Paulo, é a primeira cidade brasileira com lixeiras subterrâneas, que foram instaladas em 2011, pela empresa portuguesa Sotkon.

São recipientes de aço inoxidável, colocados na superfície sobre contentores/containers subterrâneos, ou seja, no subsolo das calçadas, e podem comportar até três metros cúbicos de resíduos, o equivalente a três mil litros.

O sistema é dividido em quatro caixas, uma para cada material reciclável. Assim, o lixo descartado pelo morador em um dos recipientes será direcionado ao coletor subterrâneo, até que o caminhão passe para recolher.




Com o mecanismo subterrâneo, o lixo não é acumulado nas ruas, evitando o entupimento de bueiros em dias de chuva e enchentes, e deixando o município mais limpo.

As lixeiras especiais também impedem a ação de vândalos e animais, que espalham os resíduos, reduzindo as pestes urbanas, como ratos e baratas, e odores indesejáveis.

Sistema simples, econômico e seguro
O sistema surgiu no ano de 1995, na Espanha e a inovação se espalhou rapidamente pelo mundo, pela simplicidade, contribuição com a preservação do meio ambiente e economia.

A perspectiva é de reduzir os custos de coleta em até 30%, com menor utilização de mão de obra, deslocamento de veículo e energia. Além disto, os coletores subterrâneos são higiênicos e seguros.

Para a retirada do lixo, uma pequena grua hidráulica automática é colocada no teto da caixa subterrânea, que é suspensa até a superfície e presa ao caminhão tradicional, onde o resíduo é despejado.

Fonte: vídeo por e-mail. Texto da AGIR