No jazigo das minhas esperanças, vou colher um mal-me-quer. Vou dizer aos curiosos, vou falar aos bonançosos, vou mostrar aos mentirosos, fazer ver aos temerosos, esse mundo o que ele é. Em cada pétala que eu puxar, vou falar da sorte, vou dizer da morte, apontar o rumo norte e a tudo escancarar.
[Gilberto Quadros]
{extraído do livro Porta Aberta ao Juízo}