BRASIL NO EXTERIOR
O jornal espanhol Expansion publica uma análise sobre a relação de Copas do Mundo e crises econômicas mundiais.
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Contagem regressiva para a Copa do Mundo: jogos, objetivos, amigos, festas, clubes, cerveja e ... crise? Sim crise. O evento esportivo mais assistido do planeta, a começar em 12 de junho, poderia causar problemas para a economia. " Os mercados também sofrem quando a Copa do Mundo começa ", alerta Dario Perkins, um analista de renome da Lombard Street Research.
Sua teoria começa com a 1º Copa em 1930, o primeiro ano na íntegra do que foi batizada de A Grande Depressão.
Em 1998, tivemos a crise financeira asiática e o colapso do Long Term Capital Gestão (LTCM), o maior fundo de hedge na década de noventa que controlava 5% do mercado de renda fixa global e esteve prestes a causar um grande terremoto na economia internacional.
E neste século, ocorreu a ruptura com a euforia em 2002 ocasionando, em 2006, a bolha imobiliária nos EUA, cujas consequências ainda reverberam pelo mundo, dando lugar em 2010 - quando a Espanha ganhou a Copa do Mundo na África do Sul - uma verdadeira crise da zona do euro.
Essas coincidências me fazem pensar ... O que poderia dar errado desta vez? É bom ficar de olho nas bolhas... e dessas, destacaria três: o boom imobiliário chinês, possíveis choques no estímulo do Federal Reserve e, acima de tudo, o Abenomics, nome do plano de recuperação econômica anunciado pelo primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, com base em um estímulo econômico proporcionado pelo estado.
Olho aberto!
Sua teoria começa com a 1º Copa em 1930, o primeiro ano na íntegra do que foi batizada de A Grande Depressão.
Tiago Recchia
Mais recentemente, em 1990 coincidiu com uma recessão nos EUA, e em 1994 com a crise no mercado de títulos, que começou em solo americano e se espalhou pelos demais países desenvolvidos.
Em 1998, tivemos a crise financeira asiática e o colapso do Long Term Capital Gestão (LTCM), o maior fundo de hedge na década de noventa que controlava 5% do mercado de renda fixa global e esteve prestes a causar um grande terremoto na economia internacional.
Ivan Cabral
E neste século, ocorreu a ruptura com a euforia em 2002 ocasionando, em 2006, a bolha imobiliária nos EUA, cujas consequências ainda reverberam pelo mundo, dando lugar em 2010 - quando a Espanha ganhou a Copa do Mundo na África do Sul - uma verdadeira crise da zona do euro.
Essas coincidências me fazem pensar ... O que poderia dar errado desta vez? É bom ficar de olho nas bolhas... e dessas, destacaria três: o boom imobiliário chinês, possíveis choques no estímulo do Federal Reserve e, acima de tudo, o Abenomics, nome do plano de recuperação econômica anunciado pelo primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, com base em um estímulo econômico proporcionado pelo estado.
Olho aberto!