quarta-feira, 11 de julho de 2012

O futuro do futebol passa pelos EUA?

Por Fabio Kadow, em seu Jogo de Negócios

O futuro do futebol passa pelos EUA?
A copa de 1994 acabou com duras críticas para a Fifa por ter escolhido os Estados Unidos como sede, já que na ocasião o país pouco se importava com o futebol e por isso não teve o envolvimento da população e mídia. Mas estava plantada ali uma semente que a cada anos que passa gera mais frutos.


A Major League Soccer foi criada, cresceu e hoje já tem média de 20 mil pessoas por rodada. As seleções masculina e feminina dos EUA passaram a ter uma boa performance nas Copas levantando a questão do patriotismo, sempre tão importante para eles.

Arte de Mordillo


Ano após ano os números de audiência e público só cresce, assim como o interesse das marcas patrocinadoras, que há alguns anos vêm promovendo torneios amistosos com grandes times europeus como Manchester United e Barcelona. Assim como jogos de seleções e a última turnê do Brasil foi significativa, batendo dois recordes de público para jogos de futebol nas partidas contra México e Argentina.

O interesse pelo mercado cresceu tanto que agora até os times franceses estão com o foco voltado para lá. Além de jogos de Chelsea, Paris Saint-Germain, Real Madrid, Milan, Celtic FC, Liverpool e Tottenham no mês de julho, a final da Supercopa da França, entre Montpellier e Lyon ocorrerá no dia 28, na Red Bull Arena de New Jersey. Vale lembrar a histórica rivalidade cultural que os franceses têm com os norte-americanos, esquecida na hora de fazer negócios.








No Brasil os times de futebol tem projetos que apoiam, cada um de uma forma, com uma instituição, quando na verdade seriam muito mais fortes juntos.