quinta-feira, 21 de junho de 2012

Duas de Maria Ines Dolci
Um em cada três brasileiros não tem conta em banco. Foi o que apontou a pesquisa Retratos da Sociedade Brasileira: Inclusão Financeira, feita pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em parceria com o Ibope.

A pesquisa constatou que 78% das pessoas, de todas as classes, preferem pagar as contas de produtos, alimentos ou serviço com dinheiro vivo.

Também com os custos das tarifas bancárias não é fácil manter uma conta aberta e os bancos não informam a possibilidade de contratar a conta essencial, em que há serviços gratuitos e se paga por fora tarifas avulsas, quando utilizados determinados serviços.

Já na abertura da conta é empurrado um pacote que não atende o perfil do cliente, mas sim os interesses do banco, em cobrar pacotes de serviços mais caros.


imagem yeeta

A Agência Nacional de Saúde (ANS) está lançando uma publicação Foco – Saúde Suplementar mostrando que um quarto da população brasileira (25,0%) é coberta por planos de assistência médica.

A taxa de rotatividade nos planos de assistência médica chegou a 29,9%, em 2011. Três em cada 10 beneficiários trocaram de plano (por qualquer motivo). Nas seguradoras (36,5%) e medicinas de grupo (32,9%).

Não tenho dúvidas que o elevado custo para manter o plano de saúde leva o consumidor a procurar algo mais em conta, mas não arrisca ficar só com o atendimento do SUS. Aliás, os planos individuais, cujos reajustes são fixados pela Agência, representam apenas 20% do mercado.

E o índice deste ano não saiu até agora.