segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Uma brasileira no olho do furacão

Sempre munida de gravador, notebook e câmera, ela já esteve com refugiados tibetanos no norte da Índia, indígenas sob massacre na Colômbia, cholas bolivianas e em favelas de Cancún. Agora, está no olho do furacão. Foi a brasileira escolhida por Julian Assange para traduzir e publicar em primeira mão documentos do WikiLeaks sobre o Brasil.

 Agora, a vida da jornalista Natalia Viana está, como define, uma “loucura”. Suspeita que celular e e-mails sejam monitorados. Mas conta, em entrevista por e-mail ao Link, que já tem certeza que esses documentos estão mudando a realidade dos governos mundiais.



Natalia está publicando documentos do WikiLeaks em português. Também é a responsável por traduzi-los e produzir matérias diárias para um blog e para o wiki do projeto.

Seu envolvimento com o WikiLeaks começou a ser traçado há quatro anos, quando ela foi fazer mestrado em Londres. Se envolveu com centros de jornalismo investigativo e começou a colaborar com veículos estrangeiros, como os jornais ingleses Independent e Guardian. “Participei de investigações interessantíssimas sobre corrupção transnacional, abusos de empresas multinacionais, guerra biológica”, conta.

De volta ao Brasil, estreitou o contato com os jornalistas investigativos de fora. E conheceu o pessoal do WikiLeaks, “muito querido e respeitado neste meio”. Natalia virou parceria do site recentemente, para ajudar na divulgação do Cablegate.

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