O jornalista Cláudio Humberto informou ontem em sua coluna que alguns integrantes da OAB consideram inapropriado o fato de existir "um assessor do ministro Dias Toffoli, Mauro Hauschild, cabalando votos para um candidato a ministro do STJ".
Segundo apurações, o candidato dos sonhos neste caso seria Antonio Carlo Ferreira, funcionário de carreira da CEF.
A propósito de sua atuação como diretor jurídico da Caixa naquele período em que houve a quebra do sigilo do caseiro, o Correio Braziliense de 1º/4/06 informou que o então presidente da instituição, Jorge Mattoso, teria recebido os surrupiados extratos do caseiro quando jantava num restaurante em companhia justamente do candidato a ministro do STJ.
De acordo com o matutino, o advogado foi até mesmo ouvido pela PF sobre o caso, confirmando o encontro e a entrega do envelope, mas negando "ter conhecimento de seu conteúdo".