terça-feira, 14 de setembro de 2010

Amapá, Sarney, Lulla, Waldez, Dilma...

O esquema de corrupção no Amapá, desarticulado pela Polícia Federal durante a Operação Mãos Limpas, causou um rombo de quase 300 milhões de reais aos cofres públicos por meio de licitações fraudulentas que embutiam superfaturamentos de até 2.763%.



De acordo com reportagem publicada na edição desta segunda-feira do jornal O Estado de S. Paulo, em apenas um contrato da Secretaria de Educação do estado, a PF encontrou três fraudes que resultaram num desvio milionário de dinheiro público.

O crime se deu por meio de um contrato para o fornecimento de filtros para os alunos carentes de três escolas estaduais. A empresa vencedora do processo de licitação, a Top Line, é gerida justamente pelo presidente da “comissão de licitação” da Secretaria, Roberto Luiz Amaral da Rocha.

O relatório da PF revela que o contrato para o fornecimento de 200 filtros pela Top Line às escolas Sebastiana Lenir de Almeida, José Barroso Tostes e Torrão de Matapi ficou em 840.000 reais. (...) “Com o preço contratado para instalar os filtros Top Line seria possível instalar 7.272 filtros da marca Lorenzetti ou 3.948 filtros da marca 3M”, diz o relatório.
 
(...) O relatório dos peritos contratados pela PF mostra que os filtros usados nas três escolas eram montados com tubos de PVC de 20 milímetros, para esgoto, tinham as vedações feitas com borracha vulcanizada, tipo pneu, dois pedaços de esponja, areia grossa e carvão ativado. “Era um aparelho feito manualmente, com materiais e ferramentas encontrados no mercado varejista”, mostra o relatório da perícia.
 
Leia o artigo completo aqui