quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Sugestão: Metafonia

Amigos Pilordianos, quase nunca venho a voces sugerir um livro, um disco ou algo semelhante, quando muito posto um vídeo. Mas hoje é um desses dias.

Na semana passada, recebi um presente de um amigo e também colaborador deste blog - Otoniel Neto, que por intermédio de um DVD - Metafonia - apresentou-me a um grupo musical portugues Madredeus e a Banda Cósmica.

Simplesmente Maravilhoso - 3 horas de som de altíssima qualidade. Encantei-me tanto que resolvi trazê-los a vocês, se é que já não o conhecem devido ao tempo de estrada (pouco mais de duas décadas) dos principais componentes do grupo.

Metafonia”, é um duplo álbum lançado em meados de 2008. Madredeus & A Banda Cósmica, uma formação com duas vozes principais e sete instrumentistas, destacando-se a inclusão de harpa, guitarra elétrica, violino e percussão. 

A nova formação dos Madredeus pretendeu inventar uma nova concepção de música cantada em português para grandes espectáculos, inspirada na variada tradição das suas próprias composições e nos arranjos da música popular da Europa, da África Ocidental e do Brasil”, afirma Pedro Ayres Magalhães, um de seus guias.

Assim, Pedro Ayres mantém-se na guitarra clássica, assume a direção musical e de produção, Carlos Maria Trindade continua nos sintetizadores, juntando-se as cantoras Mariana Abrunheiro e Rita Damásio e os músicos Ana Isabel Dias (harpa), Sérgio Zurawski (guitarra elétrica), Gustavo Roriz (baixo), Ruca Rebordão (percussão), Babi Bergamini (bateria) e Jorge Varrecoso (violino).

Madredeus e a Banda Cósmica em " A Comunhão das Vozes"


O duplo álbum “Metafonia” reparte-se por um disco com 12 originais e um outro com sete temas retirados de trabalhos anteriores dos Madredeus. Foram introduzidos novos instrumentos que vão alterar a sonoridade do grupo, acontecendo precisamente a metafonia que dá nome ao álbum.

Os Madredeus, um dos mais singulares nomes da música portuguesa, surgiram em 1986 em Lisboa, com uma sonoridade que destoava do pop-rock de então, que procurava inspiração na tradição popular portuguesa e que deveu muito do sucesso às melodias de Pedro Ayres e à voz de Teresa Salgueiro.
Venderam cerca de três milhões de discos em todo o mundo, por conta de registros como “Existir”, “Os dias da Madredeus”, “O espírito da paz” ou “Um amor infinito”.