quinta-feira, 4 de março de 2010

A máquina para detectar homosexuais!

No Canadá, nos anos 1950/1960, em plena vigência da Guerra Fria, o governo canadense acreditava que a possível existência de funcionários gays no serviço público poderia ser um risco 'a segurança nacional porque se a sua  homosexualidade fosse descoberta pelo inimigo poderiam ser vítimas de chantagens e extorsões para a obtenção de informações secretas e confidenciais.




Em consequência, o governo encarregou Real Polícia Montada Canadense para identificar e demitir todos os funcionários identificados como gays, do serviço público.

Para esse fim, pesquisadores canadenses desenvolveram uma máquina que denominaram “fruit machine” ou "máquina da fruta". Lembrando que o termo "fruta" em Inglês é também um termo pejorativo utilizado para gays.



imagem meramente ilustrativa

O dispositivo se assemelhava a uma cadeira de dentista, com vários sensores, uma câmera e uma tela para mostrar imagens. Dizia-se aos suspeitos que a máquina seria para medir estresse, mas ...


Uma série de imagens apareceriam no monitor, algumas sexualmente explícitas com homens e mulheres.

O suor e palpitações do coração percebidos antes de cada uma das imagens eram monitorados pela máquina e, acima de tudo, a dilatação da pupila.



 O ridículo é que essas "conclusões" muitas vezes eram baseadas em pesquisas desprovidas de qualquer rigor cierntífico, como a da dilatação da pupila que era baseada num estudo de pesquisadores americanos quanto 'a reação visual aos produtos colocados em gôndolas de supermercado.
Se esta máquina detectou uma resposta "erótico" de certas imagens, assumia-se que o suspeito era gay.


A máquina saiu de operação no final dos anos 1960, quando o governo canadense cancelou os fundos para o projeto.




Hoje o assunto é tabu no Canadá ja que maioria dos investigados, cerca de 9.000, pela Polícia Montada  não fala publicamente sobre o impacto desta "prova" em suas vidas. E ninguém, pelo que se sabe, foi compensado pela perda de seus empregos ou pela  angústia mental sofrida.

Fontes  la aldea / Blog da mary