Entre as pessoas que desenvolvem câncer de cabeça e pescoço, 95% são fumantes ou têm histórico de tabagismo. Pesquisa do Instituto do Câncer de SP (Icesp) também mostra que os homens representam 90% dos afetados.
Os dados se referem a tumores que atingem boca, faringe, laringe e traqueia. "O tabagismo é o principal fator de risco. O consumo de bebidas alcoólicas também eleva o risco", afirma o oncologista Fernando Dias, do Instituto Nacional de Câncer (Inca).
"O tempo que o paciente fumou e a quantidade de cigarros fazem toda a diferença". Dias explica que o problema é mais incidente em homens não só porque fumam mais, mas também porque cuidam menos da saúde bucal.
Por estarem em locais visíveis, esses tumores podem ser detectados precocemente, até por meio de autoexame. Mas, segundo o oncologista, mais de 70% dos pacientes já estão com a doença em estágio avançado.
"Se tratada no início, as chances de cura são boas. Mas, como a maioria chega tarde, 70% acaba morrendo em 5 anos", diz.
AE / IstoÉ
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