Ontem, eu e o André Carvalho - amigo e colaborador - conversávamos sobre Belém do Pará, cidade onde residí por alguns bons anos e ele, se não morou, trabalhou, passeou e aprontou - não necessariamente nessa ordem, por também outros tantos anos.
Então lembrei-me do PHEBO - um sabonete dos deuses.
A história do sabonete Phebo começou em 1930 em Belém do Pará, com o ambicioso sonho de dois primos, Antônio Lourenço da Silva e Mário Santiago, portugueses radicados no Brasil, que resolveram criar um sabonete brasileiro que fosse tão bom quanto os ingleses e franceses, considerados na época os melhores do mundo.
Os dois primos desenvolveram então um sabonete à base de glicerina, formato oval, transparente e escuro, além de luxuosamente embalado, inspirado no Pear’s Soap (sabonete inglês muito popular).
O sabonete foi lançado oficialmente no mercado com o slogan “sabonete de charme inglês” e recebeu o nome PHEBO por causa do Deus do Sol da mitologia grega que irradia calor e energia. Mais tarde seria também adotado como nome da empresa.
Depois de passar pelas mãos de empresas multinacionais como Procter & Gamble e Sara Lee, a essência original do produto se perdeu e o faturamento caiu para R$ 36 milhões. Em 2004, a PHEBO foi comprada pela Granado Laboratórios, fundada em 1870, que trouxe de volta aos consumidores a tradicional fórmula da marca e seu perfume original.
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