quarta-feira, 23 de maio de 2012

Aerografia: Arte e Negócios!

Baú do Pilórdia
Postado originalmente em 01.11.2009 e em 26/09/2010. O diferencial para este post é que foi copiado/compartilhado 1.096 vezes, com isso resolvi colocá-lo novamente em evidência: entretenimento, arte & negócios.

Aerografia é uma técnica de pintura e ilustração  onde se utiliza uma pequena pistola ligada a um compressor de ar para produzir jatos de tinta.


Por ser uma técnica de difícil execução, que depende tanto do artista quanto da qualidade dos equipamentos para aplicá-la, exige grande preparo do profissional ou estudante de arte. Os resultados, porém, costumam compensar a dificuldade por se revelarem belos.


Utiliza-se, nessa técnica, um instrumento chamado aerógrafo (airbrush em inglês), conectado a um compressor de ar. Executa-se pinturas através da pressão do ar, criando jatos de tintas. Estudiosos da arte dizem que a aerografia surgiu na pré-história, quando homens da caverna atiravam pigmentos (tinta) através de tubos derivados de osso de animais.



O moderno aerógrafo foi inventado em maio de 1878, pelo joalheiro americano Abner Peeler. O dispositivo consistia de uma agulha de costura fundida em uma estrutura tubular, ligado com um compressor de mão.


Três anos mais tarde, em 1881, Peeler vendeu os direitos de sua invenção para Liberty Walkup por US$ 700 (mas não se esqueçam pilordianos, que eram setecentos dólares do séc. XIX, uma pequena fortuna).

Em 1883 surgiu a Rockford Air Brush Company, uma empresa filha da Walkup Liberty para fabricar o primeiro aerógrafo e comercializá-lo no mundo. A empresa focou principalmente para o avanço da produção com a criação do novo método.


Lentamente as pessoas começaram a ficar curiosas pela aerografia e assim o negócio adquiriu escala maior. Gradualmente, a nova técnica rompeu os padrões e dividiu-se em ramos, tais como propaganda, tipografia e a fotografia.

Em uma perspectiva comercial, os responsáveis por carros de corrida vislumbraram as diversas oportunidades que a técnica oferecia ao "equipar" os carros não só com nome dos patrocinadores como também desenhos artísticos para deixá-los com uma beleza ímpar.


Logo as empresas perceberam que cada centímetro quadrado poderia ser transformado em lucro adicional como um domínio de publicidade. Isto em pouco tempo evoluiu para os carros esportivos. No início de 1940, o desenvolvimento da aerografia já havia alcançado grandes alturas.


As empresas e os estúdios abriram caminho para aplicação de aerografia em carros comuns. A padronização das imagens pelo método do aerógrafo  ganhou popularidade em todos os cantos. Agora somos atraídos não só pelos carros ornamentados, mas também por computadores portáteis, celulares, pranchas de surf, motos, capacetes, bicicletas e até móveis.


É isso aí. Espero que tenham gostado. Ah, e se quiserem ampliar as imagens é só clicar sobre as mesmas.

Fontes adicionais aerografia /  yeeta