O Desbravador Eficaz
“Desempenho com excelência todas as minhas tarefas”. Essa é a auto análise do senhor Henrique Dias Bernardes, namorado da netinha do, ainda, Presidente do Senado Federal desta nossa republiqueta sul americana. Pelo empenho da netinha em lhe assegurar um gancho no nepotismo senatorial penso que o cara é mesmo fera no desempenho de suas funções. O galante é graduado em física pela Universidade de Brasília – aquela mesma cujo reitor de nome “estrambólico” reformou o apartamento funcional, ano passado, com verba indevida. Henriquinho, (essa intimidade é para poucos) aguardou a exoneração do seu cunhado, também netinho do chefe, para entrar no quadro funcional da casa. Tudo em respeito a uma das mais conhecidas leis da física: dois corpos não ocupam o mesmo lugar no espaço. Mesmo no mais amplo espaço do Senado Federal. Será? O certo é que Henriquinho, por sua formação acadêmica, deve conhecer muito bem a “teoria do caos”, que ajudou a estabelecer na política nacional, juntamente com a namoradinha e seu vovô.
Enquanto alinhavava este artiguelho veio a sensação de familiaridade com o tal namorado da netinha. Após algum esforço, o que me deixa cansadíssimo, descobri que não o conheço e que apenas seu nome confundia minha cabeça por parecer bastante com os nomes dos antigos bandeirantes, verdadeiros desbravadores deste país.
Veja se não tenho razão: lá na infância, antes dos livros didáticos destacarem a turma do MST, estudávamos Antônio Raposo Tavares, Bartolomeu Bueno da Silva, Fernão Dias Pais, Baltazar Fernandez, Manuel da Borba Gato, Henrique Dias Bernardes, Pascoal Moreira Cabral, Antônio Soares Ferreira, Braz Leme e outros tantos...
Viu aí? O namoradinho da netinha do Sarney está nesta relação e você nem percebeu. Assim como eu! Para quem não lembra mais, os bandeirantes foram os desbravadores deste “brasilzão”, partindo do sudeste para o interior do país em busca de riquezas, principalmente pedras preciosas.
Ninguém pode dizer que o namoradinho da netinha não seja um desbravador, tal qual os bandeirantes. A diferença maior é que o Henrique, primeiro desbravou uma neta preciosa, para daí encontrar a riqueza no interior da folha de pagamento secreta do Senado Federal.
Bernardes, que também é pós-graduado em economia e contabilidade, conhece e aplica bem o método da partida dobrada: para cada débito um crédito de igual valor.. Os débitos da netinha, originados pelo ativo desempenho do mancebo, geraram um crédito passivo concedido por vovô Sarney. As bolas estão meio trocadas, mas o que não está trocado neste Brasil?
Em uma de suas últimas declarações, o “cara” disparou, no estilo presidencial lulista, a seguinte pérola: “para a casa [o Senado] é um privilégio me ter como funcionário”.
Com os “agacieis e zoghbis” que por lá borbotam, nada de errado nas considerações do Henriquinho. Acontece que, ao tratar o Senado Federal por “casa”, rapidinho fiquei pensando se não existem cafetões mais modestos?
“Desempenho com excelência todas as minhas tarefas”. Essa é a auto análise do senhor Henrique Dias Bernardes, namorado da netinha do, ainda, Presidente do Senado Federal desta nossa republiqueta sul americana. Pelo empenho da netinha em lhe assegurar um gancho no nepotismo senatorial penso que o cara é mesmo fera no desempenho de suas funções. O galante é graduado em física pela Universidade de Brasília – aquela mesma cujo reitor de nome “estrambólico” reformou o apartamento funcional, ano passado, com verba indevida. Henriquinho, (essa intimidade é para poucos) aguardou a exoneração do seu cunhado, também netinho do chefe, para entrar no quadro funcional da casa. Tudo em respeito a uma das mais conhecidas leis da física: dois corpos não ocupam o mesmo lugar no espaço. Mesmo no mais amplo espaço do Senado Federal. Será? O certo é que Henriquinho, por sua formação acadêmica, deve conhecer muito bem a “teoria do caos”, que ajudou a estabelecer na política nacional, juntamente com a namoradinha e seu vovô.
Enquanto alinhavava este artiguelho veio a sensação de familiaridade com o tal namorado da netinha. Após algum esforço, o que me deixa cansadíssimo, descobri que não o conheço e que apenas seu nome confundia minha cabeça por parecer bastante com os nomes dos antigos bandeirantes, verdadeiros desbravadores deste país.
Veja se não tenho razão: lá na infância, antes dos livros didáticos destacarem a turma do MST, estudávamos Antônio Raposo Tavares, Bartolomeu Bueno da Silva, Fernão Dias Pais, Baltazar Fernandez, Manuel da Borba Gato, Henrique Dias Bernardes, Pascoal Moreira Cabral, Antônio Soares Ferreira, Braz Leme e outros tantos...
Viu aí? O namoradinho da netinha do Sarney está nesta relação e você nem percebeu. Assim como eu! Para quem não lembra mais, os bandeirantes foram os desbravadores deste “brasilzão”, partindo do sudeste para o interior do país em busca de riquezas, principalmente pedras preciosas.
Ninguém pode dizer que o namoradinho da netinha não seja um desbravador, tal qual os bandeirantes. A diferença maior é que o Henrique, primeiro desbravou uma neta preciosa, para daí encontrar a riqueza no interior da folha de pagamento secreta do Senado Federal.
Bernardes, que também é pós-graduado em economia e contabilidade, conhece e aplica bem o método da partida dobrada: para cada débito um crédito de igual valor.. Os débitos da netinha, originados pelo ativo desempenho do mancebo, geraram um crédito passivo concedido por vovô Sarney. As bolas estão meio trocadas, mas o que não está trocado neste Brasil?
Em uma de suas últimas declarações, o “cara” disparou, no estilo presidencial lulista, a seguinte pérola: “para a casa [o Senado] é um privilégio me ter como funcionário”.
Com os “agacieis e zoghbis” que por lá borbotam, nada de errado nas considerações do Henriquinho. Acontece que, ao tratar o Senado Federal por “casa”, rapidinho fiquei pensando se não existem cafetões mais modestos?
(*) André Carvalho não é jornalista, é "apenas" um cidadão que observa as coisas do dia-a-dia. Um free lancer. Ou segundo sua própria definição: um escrevinhador. Seus sempre saborosos textos circulam pela web via e-mails.