A mensagem com traços de auto-ajuda circula em mensagens, está presente em várias páginas da web e também possui uma versão em .pps.
Segundo essa lenda, ao completar quarenta anos de idade as garras das águias ficam flexíveis e não mais conseguem segurar as presas. O bico alongado e pontiagudo se curva, apontando contra o peito.
As asas estão envelhecidas e pesadas em função da grossura das penas, e voar já é tão difícil!Então, a águia só tem duas alternativas: morrer ou enfrentar um dolorido processo de renovação que irá durar 150 dias.
As águias frágeis, desprovidas de coragem, sucumbem ao envelhecimento. As mais corajosas, valentes e audaciosas tomam uma decisão radical: se refugiam no alto de uma montanha e iniciam um processo de automutilação.
As asas estão envelhecidas e pesadas em função da grossura das penas, e voar já é tão difícil!Então, a águia só tem duas alternativas: morrer ou enfrentar um dolorido processo de renovação que irá durar 150 dias.
As águias frágeis, desprovidas de coragem, sucumbem ao envelhecimento. As mais corajosas, valentes e audaciosas tomam uma decisão radical: se refugiam no alto de uma montanha e iniciam um processo de automutilação.
Essa história de que ela arranca todas as penas do corpo não foi comprovada pela ciência. Esse mito pode ser desmentido em vários sites especializados em aves. Um deles é o Centro de Estudos Ornitológicos, onde o editor Luiz Fernando de Andrade Figueiredo afirma, sem sombra de dúvidas, que essa história é falsa.
Também podemos nos apoiar no artigo do presidente da APF (Associação Paulista de Falcoaria), André Bizutti que conta em seu texto que a águia, assim como a maioria das aves, troca as suas penas gradativamente ao longo de sua vida e essa troca se dá uma vez por ano, entre a primavera e o verão.
Quanto ao seu bico, ela também não tem esse "costume" de quebra-lo. O bico cresce constantemente e a águia o apara naturalmente, enquanto come as suas presas. Além disso, uma ave não conseguiria ficar tantos dias sem se alimentar, como afirma a mensagem.
A realidade é que não só a águia como nenhum outro animal no planeta (com a exceção de alguns humanos esquisitões!) pratica a automutilação.
A perda de penas e quebra de unhas e bico pode acontecer com algum bicho que esteja preso em cativeiro e/ou sofre uma enorme quantidade de estresse. Na natureza, ou seja, o bicho solto em seu habitat natural nunca se mutila, ainda mais para se renovar, como afirma o texto!
Outro trecho do e-mail afirma que a águia, em determinada época de sua vida, se recolhe em um ninho solitário para começar o seu processo de renovação. Só pra constar: as águias são criaturas solitárias por natureza, portanto, mais uma derrapada do autor.
Também podemos nos apoiar no artigo do presidente da APF (Associação Paulista de Falcoaria), André Bizutti que conta em seu texto que a águia, assim como a maioria das aves, troca as suas penas gradativamente ao longo de sua vida e essa troca se dá uma vez por ano, entre a primavera e o verão.
Quanto ao seu bico, ela também não tem esse "costume" de quebra-lo. O bico cresce constantemente e a águia o apara naturalmente, enquanto come as suas presas. Além disso, uma ave não conseguiria ficar tantos dias sem se alimentar, como afirma a mensagem.
A realidade é que não só a águia como nenhum outro animal no planeta (com a exceção de alguns humanos esquisitões!) pratica a automutilação.
A perda de penas e quebra de unhas e bico pode acontecer com algum bicho que esteja preso em cativeiro e/ou sofre uma enorme quantidade de estresse. Na natureza, ou seja, o bicho solto em seu habitat natural nunca se mutila, ainda mais para se renovar, como afirma o texto!
Outro trecho do e-mail afirma que a águia, em determinada época de sua vida, se recolhe em um ninho solitário para começar o seu processo de renovação. Só pra constar: as águias são criaturas solitárias por natureza, portanto, mais uma derrapada do autor.
Bom, apesar de não ser real, o texto tem a o propósito de aumentar a auto-estima de quem o lê e deve ser usado como tal!
Fontes e-farsas / quatrocantos