terça-feira, 17 de março de 2009

Crescimento ou recessão?

charge do benett


Bancos passam a prever recessão no Brasil
A economia deve encolher 1,5% em 2009, segundo a previsão de economistas do Itaú, divulgada agora de noite. É a mesma contração prevista pelos economistas do BNP Paribas, divulgada na quarta-feira.
O pessoal do Santander ainda não revisou as suas estimativas. Ainda prevê alta de 1% para o PIB. O pessoal do Unibanco ainda registra estimativa de alta de 0,3%, mas já avisou que vai revisar sua previsão para baixo. Os economistas do Citi (equipe para América Latina) estimam contração de 0,8% do PIB.
No comentário sobre o desempenho do comércio em janeiro, o pessoal do Unibanco observa que há uma disparidade na queda da produção industrial e a resistência das vendas no comércio, coisa que não pode perdurar: um dos dois lados têm de ceder.
Ou a indústria se recupera, ou o comércio cai. O nível do desemprego, claro, diz o pessoal do banco, é que vai bater o martelo.
O desemprego pior está na indústria. A indústria sofre ainda com a falta e encarecimento do crédito e com a brutal queda do comércio mundial. Logo, estamos bem dependentes do sucesso dos programas de socorro financeiro e de estímulo econômico em EUA, Europa, China e Japão.
As reduções da Selic poderão representar algum alívio, mas miúdo, neste ano. Os economistas para a América Latina acreditam que o BC cortaria a Selic em 1 ponto percentual, em abril e junho. A taxa cairia então para 9,25%.

*como são os que tem a chave do cofre, é bom botar as barbas de molho e deixar Guido Mantega brincando de economista.