
... Carlos Brickmann
O senador Jarbas Vasconcelos, do PMDB pernambucano, pode ser uma pessoa complicada, como disse o senador Pedro Simon. Mas burro, definitivamente, não é: ele sabe que, embora tenha detonado o seu próprio partido, embora tenha feito ataques diretos aos caciques José Sarney e Renan Calheiros, embora tenha dito que o PMDB é louco por uns carguinhos, ninguém vai mexer com ele.
E ninguém vai mexer com ele por um motivo muito peemedebista: garante ao partido que, seja qual for o candidato vitorioso à Presidência da República, o PMDB estará representado em sua coalizão.
O PMDB de Sarney, Renan, Geddel Vieira Lima e Romero Jucá vai com o candidato (ou candidata) de Lula; Jarbas, Quércia, talvez o governador catarinense Luiz Henrique, vão com o candidato do PSDB – de preferência, José Serra.
De qualquer maneira, ganhe quem ganhar, não faltarão posições para garantir o futuro do partido e de seus militantes.
Jarbas Vasconcelos – como Pedro Simon – é um homem correto. Foi duas vezes prefeito do Recife, duas vezes governador de Pernambuco, e nada atingiu sua honra. Leva uma vantagem sobre Simon (também, como ele, antigo participante do PMDB "autêntico”, mais radical na oposição ao Governo militar): é bom de urna.
Já Simon, embora tenha chegado há alguns anos ao Governo gaúcho, tem uma cesta de votos mais reduzida, que o leva ao Senado e só. Em resumo, é difícil atacar Jarbas. Dizer que ele é complicado é uma opinião, não uma acusação
.O PMDB olha para 2010. Dois candidatos, duas canoas, e ele está em ambas.
E ninguém vai mexer com ele por um motivo muito peemedebista: garante ao partido que, seja qual for o candidato vitorioso à Presidência da República, o PMDB estará representado em sua coalizão.
O PMDB de Sarney, Renan, Geddel Vieira Lima e Romero Jucá vai com o candidato (ou candidata) de Lula; Jarbas, Quércia, talvez o governador catarinense Luiz Henrique, vão com o candidato do PSDB – de preferência, José Serra.
De qualquer maneira, ganhe quem ganhar, não faltarão posições para garantir o futuro do partido e de seus militantes.
Jarbas Vasconcelos – como Pedro Simon – é um homem correto. Foi duas vezes prefeito do Recife, duas vezes governador de Pernambuco, e nada atingiu sua honra. Leva uma vantagem sobre Simon (também, como ele, antigo participante do PMDB "autêntico”, mais radical na oposição ao Governo militar): é bom de urna.
Já Simon, embora tenha chegado há alguns anos ao Governo gaúcho, tem uma cesta de votos mais reduzida, que o leva ao Senado e só. Em resumo, é difícil atacar Jarbas. Dizer que ele é complicado é uma opinião, não uma acusação
.O PMDB olha para 2010. Dois candidatos, duas canoas, e ele está em ambas.