sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Mitos e Lendas, 6

imagem do MDig




Cientistas desfazem mitos da crença popular
Os autores Rachel C. Vreeman e Aaron E. Carroll analisaram várias pesquisas por trás desses mitos, para provar que, na verdade, muitos não têm fundamento científico.
Para contestar o mito de que comer à noite engorda mais, eles citam o resultado de uma pesquisa realizada na Suécia com 177 mulheres. Ela constata que as mulheres obesas comem mais à noite do que as não obesas, e que isso ocorre simplesmente porque elas faziam mais refeições.
Outro mito derrubado foi o de que há uma cura para ressaca. Bananas, aspirina, e até uma cerveja são recomendados para combater os efeitos do excesso de álcool no temido “dia seguinte”. Mas, depois de consultar várias pesquisas dedicadas ao assunto, Vreeman e Carroll concluíram que a única forma de evitar a ressaca é bebendo com moderação.
Outro mito derrubado foi o de que açúcar deixa as crianças hiperativas, um pesadelo para muitos pais. “Independente do que os pais acreditam, no entanto, o açúcar não é responsável pelo descontrole dos pequenos”, diz o artigo. Pelo menos 12 estudos já foram feitos para examinar como as crianças reagem ao açúcar e nenhum deles conseguiu detectar qualquer diferença de comportamento. Os estudos incluíam açúcar na forma de doces, balas, chocolates e fontes naturais. A diferença no comportamento das crianças está na cabeça dos pais.


Além disso, os autores derrubaram o mito de que usar chapéu é fundamental para manter o corpo aquecido porque a cabeça é a parte do corpo que mais libera calor.
“Até uma manual de sobrevivência no campo do Exército americano recomenda cobrir a cabeça no tempo frio porque ‘de 40% a 45% do calor do corpo’ é perdido pela cabeça”, dizem os autores.
Segundo Vreeman e Carroll, a orientação é fruto de uma experiência com soldados no Ártico, que estavam vestidos, mas sem chapéu, onde foi medida a perda de calor.
Especialistas dizem, no entanto, que se essa experiência tivesse sido feita com voluntários usando trajes de banho, eles não teriam perdido mais do que 10% de seu calor.”
O calor do corpo, dizem os autores, é liberado proporcionalmente por todas as partes do corpo descobertas.