solda Por André Carvalho
btreina@yahoo.com.br
Cachorro sem dono
Apesar dos méritos alcançados nestes últimos seis anos percebo que o governo do “Doutor Honoris Causa” pela Universidade Federal da Bahia, Sr. Luiz Inácio Lula da Silva, escreve na história brasileira o capítulo do cachorro sem dono.
Cachorro sem dono é aquele que todos gostam mas no qual todos batem. Antes de me deter nesta análise quero propor um afago ao nosso presidente: sabemos que grandes governantes têm os mandatos marcados por sua iniciais. Juscelino imortalizou o governo JK e o governo FHC não me deixa mentir. Por que não passarmos, então, a denominar o governo Lula de LILS? Parece nome de laboratório farmacêutico, porém é uma questão de justiça pura e simplesmente!
Fechado o parêntese que não abri volto à questão do cachorro sem dono. Mesmo sem uma oposição clara e competente o governo LILS tem levado sovas de tudo quanto é lado. No âmbito interno são muitas. Vamos aos fatos: na crise dos controladores de vôo a Aeronáutica bateu pesado; na demarcação das terras indígenas em Roraima foi a vez de o Exército disparar seus golpes, e agora, na homenagem ao herói negro, líder da Revolta da Chibata, a Marinha contra torpedeou. Hão de dizer que são manifestações de salientes reservistas que não representam suas armas. Ledo engano! Eles representam sim, parte substancial do pensamento militar. Vou migrar das armas para as togas. Ministros do Supremo Tribunal Federal tanto quanto juízes de instâncias menores, ancorados na independência dos poderes republicanos, condenam sem piedade as incongruências do governo LILS, com sucessivas bordoadas! Até mesmo este seu escriba, sem farda, toga ou diploma, deita e rola no pobre coitado.
No cenário externo o governo LILS transmutou o Brasil de país oprimido a opressor, despertando a fúria que os Estados Unidos da América sempre despertaram e ainda despertam em nossas pálidas esquerdas e em nacionalistas roxos. Senão vejamos: Hugo Chávez e a revolução “bolivariana” nos colocaram de joelhos, vítimas de uma retórica que LILS se mostrou incapaz de confrontar; Morales expulsou a Petrobrás da poderosa Bolívia e, incólume, estatizou nossa usina de gás; recentemente o paraguaio e Bispo Fernando Lugo, entre uma reza e outra, mergulhou sua ira em Itaipu e no preço que pagamos pela energia elétrica gerada por lá; agora, o equatoriano Rafael Correa nega-se a honrar o empréstimo de meros 243 milhões de dólares que o BNDES lhe fez para financiar uma hidroelétrica tocada – esta é a melhor expressão que encontro – pela Odebrecht. Tudo isso sem falar no casal argentino que nos trata aos pontapés, o que não deixa de ser autêntico em “los hermanos”.
Au! Au! Au! Au! Somos o cachorro sem dono! A sorte é que temos no G20 nosso “petshop”. Até quando, só a crise financeira e o preço do barril de petróleo poderão dizer. Como nada na vida é em vão, essas bordoadas certamente mobilizarão, um dia, professores doutores das universidades públicas a pesquisar, com recursos do CNPq, a questão da solidariedade do sofrido povo brasileiro. Quanto mais o governo LILS apanha mais sua avaliação é positiva nas pesquisas de opinião. Além de solidário somos um povo indulgente, talvez desinformado, quem sabe incompetente. Basta relembrar as avaliações positivas de Sarney e Collor.
Penso que LILS jamais será FHC ou JK, justiça seja feita. Auuuu! Auuuu! Auuuu!
*Pronto! André Carvalho acata o ultimato e, neste blog, publica o seu 25º artigo.
btreina@yahoo.com.br
Cachorro sem dono
Apesar dos méritos alcançados nestes últimos seis anos percebo que o governo do “Doutor Honoris Causa” pela Universidade Federal da Bahia, Sr. Luiz Inácio Lula da Silva, escreve na história brasileira o capítulo do cachorro sem dono.
Cachorro sem dono é aquele que todos gostam mas no qual todos batem. Antes de me deter nesta análise quero propor um afago ao nosso presidente: sabemos que grandes governantes têm os mandatos marcados por sua iniciais. Juscelino imortalizou o governo JK e o governo FHC não me deixa mentir. Por que não passarmos, então, a denominar o governo Lula de LILS? Parece nome de laboratório farmacêutico, porém é uma questão de justiça pura e simplesmente!
Fechado o parêntese que não abri volto à questão do cachorro sem dono. Mesmo sem uma oposição clara e competente o governo LILS tem levado sovas de tudo quanto é lado. No âmbito interno são muitas. Vamos aos fatos: na crise dos controladores de vôo a Aeronáutica bateu pesado; na demarcação das terras indígenas em Roraima foi a vez de o Exército disparar seus golpes, e agora, na homenagem ao herói negro, líder da Revolta da Chibata, a Marinha contra torpedeou. Hão de dizer que são manifestações de salientes reservistas que não representam suas armas. Ledo engano! Eles representam sim, parte substancial do pensamento militar. Vou migrar das armas para as togas. Ministros do Supremo Tribunal Federal tanto quanto juízes de instâncias menores, ancorados na independência dos poderes republicanos, condenam sem piedade as incongruências do governo LILS, com sucessivas bordoadas! Até mesmo este seu escriba, sem farda, toga ou diploma, deita e rola no pobre coitado.
No cenário externo o governo LILS transmutou o Brasil de país oprimido a opressor, despertando a fúria que os Estados Unidos da América sempre despertaram e ainda despertam em nossas pálidas esquerdas e em nacionalistas roxos. Senão vejamos: Hugo Chávez e a revolução “bolivariana” nos colocaram de joelhos, vítimas de uma retórica que LILS se mostrou incapaz de confrontar; Morales expulsou a Petrobrás da poderosa Bolívia e, incólume, estatizou nossa usina de gás; recentemente o paraguaio e Bispo Fernando Lugo, entre uma reza e outra, mergulhou sua ira em Itaipu e no preço que pagamos pela energia elétrica gerada por lá; agora, o equatoriano Rafael Correa nega-se a honrar o empréstimo de meros 243 milhões de dólares que o BNDES lhe fez para financiar uma hidroelétrica tocada – esta é a melhor expressão que encontro – pela Odebrecht. Tudo isso sem falar no casal argentino que nos trata aos pontapés, o que não deixa de ser autêntico em “los hermanos”.
Au! Au! Au! Au! Somos o cachorro sem dono! A sorte é que temos no G20 nosso “petshop”. Até quando, só a crise financeira e o preço do barril de petróleo poderão dizer. Como nada na vida é em vão, essas bordoadas certamente mobilizarão, um dia, professores doutores das universidades públicas a pesquisar, com recursos do CNPq, a questão da solidariedade do sofrido povo brasileiro. Quanto mais o governo LILS apanha mais sua avaliação é positiva nas pesquisas de opinião. Além de solidário somos um povo indulgente, talvez desinformado, quem sabe incompetente. Basta relembrar as avaliações positivas de Sarney e Collor.
Penso que LILS jamais será FHC ou JK, justiça seja feita. Auuuu! Auuuu! Auuuu!
*Pronto! André Carvalho acata o ultimato e, neste blog, publica o seu 25º artigo.
