quarta-feira, 9 de julho de 2008

A volta do passado.



Antes símbolo de morte e destruição, os barcos vikings estão circulando de novo pelo Atlântico Norte, mas agora a serviço da ciência. Ontem uma multidão esteve no porto de Dublin, na Irlanda, para desejar boa sorte à tripulação do Sea Stallion, que partiu em direção à Dinamarca.
O barco é uma reconstituição de um Drakkar de 30 m de comprimento do século 11, toda feita com tecnologia de época. A construção levou quatro anos e consumiu 300 carvalhos, 2000 m de corda e 7000 rebites de ferro.
Apesar de todo o esmero, faltava o teste decisivo: jogar o veleiro nas mesmas rotas que os antigos homens do norte percorriam atrás de sangue e ouro. Sessenta voluntários se apresentaram para servir como tripulantes para a primeira viagem, que aconteceu no ano passado, entre Roskilde e Dublin.
Agora chegou a hora de voltar para casa. Será que o Sea Stallion conseguirá atracar são e salvo em Roskilde no próximo dia 4 de agosto, como previsto? Ou sucumbirá diante dos rigores do clima e do mar?
Bem, a julgar pelos vídeos feitos durante a partida, a tripulação parece estar bem confiante de que a tecnologia do século 11, redescoberta no século 21, vai dar conta do recado.
*Esperemos que não tenham o mesmo fim da nau capitânia, na comemoração dos 500 anos do Brasil.